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INVASÃO - Lote comercial vira alvo de disputa

Foto: Mizael Santana
Um lote “desocupado” vira alvo de várias disputas entre empresários da cidade e acaba se tornando peça de ação judicial. Localizado na AC 419, o terreno pertence à Terracap e até a presente data não foi indicado para venda, bem como para algum outro programa empresarial, todavia, já foi autodeclarado propriedade de vários “espertalhões” que formularam documentos falsos e o revenderam a pessoas idôneas, inclusive já noticiadas em jornais locais. "Após a última retomada e durante aproximadamente dois anos, o terreno em questão virou refúgio de insetos e animais peçonhentos devido ao acumulo de lixo e entulho, bem como esconderijo de marginais". Foi o que disse o empresário Paulo Roberto dos Santos, proprietário da Marmoraria e Serralheria Espírito Santo, quando resolveu limpar o local e acondicionar materiais de sua empresa, segundo ele, “de maneira provisória”.
Acontece que o empresário, após efetuar melhorias no local, segundo informou, “passou a ser alvo de perseguição”, pois tão logo o terreno estava limpo e sendo ocupado por sua empresa, “apareceram pessoas tentando retirá-lo do local”. Em contato com a equipe do JSN o empresário informou que não tem nenhuma pretensão de se instalar definitivamente no lote. “Quando o lote estava sujo e cheio de bichos, ninguém estava brigando por ele, agora que fiz apenas uma limpeza e coloquei uma cerca provisória, dizem que estou querendo invadir. Isso é um absurdo. O que quero é apenas proteger minha família, bem como as demais, pois o que mais se via no local eram ratos, aranhas, escorpiões, bem como a presença de usuários de drogas”, disse em tom de desabafo.

Foto: Mizael Santana

O empresário também informou à equipe de reportagem do JSN que não recebeu qualquer notificação da AGEFIS, quanto à desocupação do terreno, - “muito pelo contrário, o que recebi foi uma notificação quanto ao depósito de algumas pedras de mármore em frente à minha empresa, bem como por não possuir alvará de funcionamento, a exemplo de muitos empresários aqui do setor. Todavia estarei corrigindo dentro do prazo estipulado”, disse.
Quanto ao que chama de perseguição, Paulo diz que “são invejas de pessoas que não querem ver o bem de ninguém, tampouco o desenvolvimento da cidade”. Ele ainda afirma que “é gerador de mais de dez empregos na cidade e que muito contribui para o desenvolvimento de Santa Maria”, assim, diz ele, “não irá se intimidar aos que tentam a todo custo desmoralizar o seu trabalho”.

Foto: Mizael Santana
Segundo a Administração Regional, não há qualquer autorização para ocupação do lote em questão e que este pertence à Terracap, todavia o órgão irá averiguar a situação existente no local e tomar todas as providências necessárias.
Para finalizar, o empresário informou que, caso for notificado pela AGEFIS ou qualquer outro órgão quanto à desocupação da área em questão, irá fazer imediatamente sem fazer qualquer objeção. “Estou pronto a cumprir determinações superiores e não quero causar transtorno a quem quer que seja”, finalizou.

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