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Policiais civis que escoltam presos no DF decidem manter greve até terça

Agentes de custódia pararam na segunda; visitação a presos foi suspensa. Acordo com MP cedeu 115 agentes ao Sistema Penitenciário em junho.

Complexo da Papuda, em Brasília (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Agentes de custódia da Polícia Civil do Distrito Federal decidiram em assembleia nesta quarta-feira (9) pela manutenção da greve iniciada na última segunda (7). Eles protestam contra a cessão de 115 policiais civis à Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), feita em junho apósacordo da corporação com o Ministério Público. Uma nova assembleia está marcada para a próxima terça (15).

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), Rodrigo Franco, afirma que a greve deve continuar até que o acordo com o MP seja suspenso. Para a entidade, a cessão de agentes contraria a lei federal 13.064/2014, que "determinou a lotação desses servidores na PCDF, órgão ao qual eles sempre pertenceram".

A categoria é responsável pela escolta de presos, pela visita aos presídios e pelo cumprimento de mandados de prisão. Com a paralisação, as três atividades foram suspensas na última segunda.

"A Polícia Civil abraçou a causa do Ministério Público e da Sesipe, dando de graça 115 policiais enquanto precisamos deles trabalhando conosco. Não entendemos o porquê desse acordo: todos fizeram concurso para a Polícia Civil do Distrito Federal, não para o Sistema Penitenciário", diz Franco em nota enviada à imprensa.

Em nota, o MP afirma que os agentes de custódia "sempre estiveram lotados no sistema penitenciário do DF", mas "tentam se eximir das atribuições para as quais fizeram concurso" desde que a carreira de técnicos penitenciários foi criada.

Pneus furados
A suspensão dos serviços afeta o funcionamento das divisões de Controle e Custódia de Presos (DCCP) e de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI). Na terça (8), os pneus de 17 carros da DCCP foram esvaziados durante a madrugada e tiveram os bicos de ar danificados. A Polícia Civil diz apurar o possível ato de vandalismo.

Em nota, a direção-geral da corporação afirmou que o caso "dificultou a atividade", mas o traslado dos presos foi realizado. A direção do sindicato negou envolvimento na ação e pediu que o incidente seja "rigorosamente apurado".

Fonte - G1/Distrito Federal

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