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Rendrik Rodrigues é condenado a 18 anos de prisão em regime fechado

Rendrik é acusado de cometer homicídio qualificado por motivo torpe e com utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 30 de setembro de 2011


O Tribunal do Júri de Brasília condenou o professor de Direito Rendrik Vieira Rodrigues a pena de 18 anos de prisão em regime inicial fechado. Ele é acusado de matar a estudante Suênia Sousa Farias, com quem mantinha um relacionamento amoroso. O advogado de defesa recorreu da decisão.

Rendrik é acusado de cometer homicídio qualificado por motivo torpe e com utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. De acordo com os autos, o crime ocorreu no dia 30 de setembro de 2011.

Nesta quarta, a sessão de julgamento teve início pouco antes das 10h e, no período da manhã, foram ouvidas três testemunhas intimadas pela acusação. No total, 10 testemunhas foram convocadas, sendo cinco da acusação e cinco da defesa. 

O julgamento foi encerrado por volta de 1h50 desta quinta (10). 

Relembre

A estudante universitária Suênia Sousa Faria, de 24 anos, foi morta pelo professor,Rendrik Vieira Rodrigues, de 35 anos, com dois tiros na cabeça e outro no tórax. O suspeito, após circular com o corpo durante três horas dentro do carro, se apresentou na 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas. Ele teria confessado o crime bárbaro e se entregado em setembro de 2011. 

A jovem, estudante do 7º semestre do curso de Direito de uma faculdade na Asa Norte, teria tido um envolvimento amoroso de 11 meses com o professor. Na época, ela estava separada do marido. O relacionamento não foi em frente, e, três meses depois, a universitária voltou para o marido. 

Segundo a irmã da vítima, Silene Sousa Faria, 34 anos, Rendrik era muito ciumento e, por isso, Suênia resolveu terminar o namoro. Mas o professor não aceitava o fim do romance e teria tentado, de todas as maneiras, reatar com a jovem. “A minha irmã pediu ajuda para a família dele e eu cheguei a ligar na operadora para fazer o bloqueio do celular dela”, conta Silene.

Ameaças 

Inconformado com o fim do relacionamento, o professor enviava e-mails antigos para o marido da vítima, tentando criar um desentendimento e provavelmente separar o casal. Silene contou que ele ameaçava a irmã de morte e dizia que se ela não fosse dele não seria de mais ninguém. 

No dia do crime, por volta das 14h30, ele teria ido fazer mais uma tentativa de reatar o relacionamento. A conversa, porém, não deu resultado e ele acabou matando a estudante, após circular pela Estrutural e Taguatinga com ela.

Rendrik Vieira Rodrigues circulou durante várias horas com o corpo de Suênia dentro do carro. Por volta de 17h30, ele chegou na 27ª Delegacia de Polícia, no Recanto das Emas, teria ido até o balcão e dito a um agente: “Fiz uma besteira. Comprei uma arma e matei uma pessoa. Um agente foi até o carro e viu o corpo da universitária no banco do carona. A arma, uma pistola 380, não foi localizada pela polícia. 

Segundo informações do delegado-titular, Alexandre Nogueira, Suênia, que sonhava em se formar e ser delegada, foi abordada por Rendrik na porta da faculdade. Ela havia saído mais cedo da aula porque viajaria com o marido para Goiânia. A estudante daria uma carona para uma colega até Águas Claras, onde moravam. Foi quando o professor chegou e pediu que a amiga de Suênia saísse do veículo, pois precisava falar com ela. A amiga deixou a bolsa e o material e saiu, quando voltou não achou mais os dois. 

O delegado contou que Suênia chegou a ligar para o marido e dizer que iria em casa buscar suas roupas, pois iria viver com o professor. O marido, porém, achou a voz da mulher estranha e foi até a 12ª DP, em Taguatinga, registrar queixa. Por causa disso, uma suposta premeditação, o professor possivelmente não poderá responder pelo crime em liberdade.

Especialista em Direito Comercial, Rendrik Vieira Rodrigues dava aulas em duas faculdades do Distrito Federal, sendo coordenador do curso em uma delas. Rendrik ficou várias horas prestando depoimento na delegacia. Segundo o delegado, se não tivesse havido o registro da ocorrência feito pelo marido da vítima, ele poderia ser liberado, uma vez que se apresentou em flagrante. 


Fonte: da redação do Jornal de Brasília

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