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Polícia prende homem acusado de matar companheira a facadas no DF

Iron Dias e a vítima, Queila Regiane, estavam juntos havia 20 anos. Eles tinhas duas filhas, que se encontravam em casa no momento do crime

PCDF/DIVULGAÇÃO

APolícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu o homem suspeito de matar Queila Regiane Jane, 42 anos, na comunidade de Catinguerio, localizada na Fercal. De acordo com as investigações, a vítima foi assassinada a facadas pelo companheiro, Iron Dias, enquanto as filhas do casal, de 13 e 19 anos, dormiam. Agentes da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), que apura o caso, conseguiram efetuar a prisão na tarde desta quinta-feira (26/07/2019). Ele foi levado à DP para interrogatório.

Testemunhas relataram à polícia que o casal vivia junto fazia 20 anos. Ao Metrópoles, a amiga Jessica Silva lamentou a perda de Queila. “Moro perto dela. Vinha na minha casa e eu ia na dela, gostava muito dos meus filhos. Uma mulher exemplar, que sempre me dava muitos conselhos”, afirmou.

Jessica disse ter ficado surpresa com a agressividade de Iron. “Eles [Iron e Queila] nunca brigavam. Até a mãe e os irmãos dela acharam estranho. Ele era calmo, tranquilo. Eu não acreditei quando soube o que houve.” Queila é a 23ª vítima de feminicídio no DF em 2019.

Veja fotos da vítima:




Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

Fonte - Metrópoles

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