Velório de Pelé vai durar até as 10h de terça-feira (3/1), quando está previsto um cortejo pelas ruas de Santos antes do sepultamento
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Santos – Com o caixão de Pelé colocado no centro do gramado da Vila Belmiro, autoridades e fãs começaram a se despedir do Rei do Futebol, na manhã desta segunda-feira (2/1), em Santos, no litoral paulista.
O público que vai se despedir de Pelé terá acesso pelos portões 2 e 3. Foram instalados gradis no gramado, para orientar os fãs a formar a fila que passará próximo do corpo. As autoridades terão acesso pelo portão 10, na rua Princesa Isabel.
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Fábio Vieira/Metrópoles
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A previsão é que o velório termine às 10h de terça-feira (3/1). Em seguida, o corpo sairá em cortejo pelas ruas de Santos, passará pelo canal 6, onde ainda mora a mãe de Pelé, Dona Celeste, e terminará no Memorial Necrópole Ecumênica, para ser sepultado.
O corpo de Pelé saiu do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, às 2h, e foi escoltado pelo Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar durante o trajeto até o estádio do Santos Futebol Clube. O translado durou menos de duas horas.
Integrantes de torcidas organizadas do clube esperavam a chegada do maior jogador de futebol da história nos arredores da Vila. Eles soltaram fogos de artifício em homenagem ao camisa 10.
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Fãs viajaram de outros estados
Por volta das 7h, muita gente que viajou para prestar a última homenagem ao ídolo já chegava à Vila Belmiro. Pelé morreu na última quinta-feira (29/12), em decorrência de um câncer no cólon.
O metalúrgico aposentado Airton Carvalho, de 60 anos, veio de Jundiaí com toda a familia – filha, filho e neto. “A gente veio prestar a homenagem para o maior. O que ele fez ninguém faz. O que os grandes jogadores fazem hoje ele já fazia lá atrás, e com gramados muito piores. Vai ficar um vazio muito grande para a gente, principalmente para a gente que é santista”.
Já a também aposentada Silene Rego, de 61 anos, mora em frente ao estádio santista há dez anos e é uma assídua frequentadora dos jogos santistas. “Dia histórico. Não consegui dormir a noite toda. Santos não seria nada sem Pelé. O Santos tem essa torcida enorme por causa do Pelé”.
Antônio Rangel, de 65 anos, saiu de Curitiba na noite de domingo (1º/1), para estar logo cedo na Vila Belmiro. Ele, que costuma viajar para Santos para assistir a jogos do clube do coração, conta que a maior frustração de sua vida é não ter visto o rei jogar.
“Dia muito triste para o mundo inteiro. Sem comentários, só tristeza. Eu não consegui ver o rei jogar, mas sempre ouvi as histórias do meu pai”, contou Rangel.
Já o servidor federal Clodoaldo Leitão de Melo tem a história de vida intimamente ligada ao Santos. “Meu pai homenageou o Clodoaldo (ídolo do Santos) no meu nome. Então, eu vim para cá para homenagear o Pelé. “Significa muito para mim, é de coração. Por isso fiz esse sacrifício para vir”, afirma. Ele pegou um avião para chegar de Cuiabá a Santos.
Fonte - Metrópoles
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