Departamento de futebol respalda trabalho do treinador após derrota para o Inter, a quinta seguida no Campeonato Brasileiro
O técnico Maurício Barbieri segue no comando do Vasco. Apesar da pressão após a derrota para o Inter, a quinta seguida no Brasileirão, o clube não pensa em mudanças na comissão técnica neste momento, e o treinador continua respaldado pelo departamento de futebol.
Disputadas dez rodadas no Brasileirão, o Vasco faz seu pior início de Série A na história, com apenas seis pontos. A equipe ocupa está na zona de rebaixamento, na 19ª colocação.
Apesar da enorme pressão externa - integrantes de organizadas chegaram a entrar no CT para cobrar jogadores e o treinador na última quarta -, o trabalho de Maurício Barbieri agrada no dia a dia do clube. Dirigentes e jogadores aprovam os métodos do técnico.
Neste domingo, o Vasco teve um início desastroso em Porto Alegre, sofreu dois gols em menos de 15 minutos, mas esboçou reação e teve boas chances para empatar, incluindo duas bolas na trave e uma defesa milagrosa de John, goleiro colorado.
Ao contrário do que ocorreu na goleada sofrida para o Flamengo, na segunda, Maurício Barbieri elogiou o desempenho do time, apesar de reconhecer que a equipe precisa urgentemente de bons resultados.
- Os dois gols muito cedo condicionaram bastante. Os jogadores demonstraram uma mudança de postura importante. Foram aguerridos, lutaram, buscaram. Teve aquela bola em cima da linha. Conseguimos um bom rendimento, mas não um bom resultado. Pela sequência acaba trazendo uma frustração muito grande.
A 777 Partners, que tem o controle do futebol do Vasco, acompanha o momento do time e entende que a equipe deveria estar performando melhor por causa do alto investimento, mas há margem para evolução e não é o momento de mudanças.
O Vasco aposta na chegada de reforços na janela que abre no dia 2 de julho para qualificar o elenco, que não tem dado resposta no Campeonato Brasileiro. A equipe ainda disputará três jogos até a abertura da janela, contra Goiás (em casa), Cuiabá (em casa) e Botafogo (fora).
Fonte - O Globo