Entre os mais de 800 presentes, entre políticos e figuras do universo jurídico, era possível entreouvir uma série de piadas e provocações ao ex-juiz, aproveitando sua ausência no evento. 'Hoje, o Moro só dorme à base de rivotril', disse um aliado do presidente Lula.
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O advogado Cristiano Zanin, tomou posse como ministro do Supremo Tribunal Federal — Foto: WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A posse de Cristiano Zanin como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na tarde de quinta-feira (3), teve um sujeito oculto dominante: o ex-juiz e senador Sergio Moro, que foi desrespeitado por aliados do presidente Lula e do novo ministro.
No meio dos mais de 800 presentes, entre políticos e figuras do universo jurídico, era possível entreouvir uma série de piadas e provocações ao ex-juiz, que, obviamente, não foi ao evento. "Hoje, o Moro só dorme à base de rivotril", disse um aliado do presidente Lula.
Um ministro de corte superior avaliou o cenário ao blog. Ele relatou "aplausos a Zanin mais longos do que a praxe" e "certo clima de desforra", fala desnecessária em razão do evento, bem como por ser proferida por um ministro da suprema corte.

Daniela Lima: Posse de Zanin tem deboche com Moro e 'desforra da política'
"Em qualquer lugar do mundo, a indicação de um ministro que foi advogado do presidente poderia gerar rumor e aparente afronta. Mas ontem não foi isso. A impressão é que todo mundo estava se sentindo meio Lula", disse.
O presidente chegou à posse de Zanin e foi direto para uma sala reservada. Lula cumprimentou os demais integrantes do Supremo e circulou entre diversas rodas, mas a atenção que devotou a uma pessoa chamou atenção dos demais: ele dedicou um bom tempo a conversas com o presidente do Superior Tribunal Militar, o ministro Joseli Parente Camelo.
Fonte - G1/Política