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Mal estar afasta Rafael Prudente do plenário minutos antes da votação do Fundo Constitucional

“Embora ausente no momento da votação, por razões de força maior, sinto que cumpri a missão incumbida a mim pela população do Distrito Federal de maneira honrosa e diligente”

Foto: Internet

Por Celso Alonso - Jornal Satélite Notícias

A ausência do deputado Rafael Prudente durante a sessão desta terça-feira (22/08), foi sentida e bastante comentada nos bastidores da política do DF. Isso porque o parlamentar emedebista não participou da votação do arcabouço fiscal, que teve como expectativa para o DF a manutenção ou não do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF).

Apesar das dúvidas que pairavam sobre a ausência do parlamentar, a explicação saiu logo após o caso tomar destaque nas mídias locais, aonde noticiavam que, dos 8 deputados representantes de Brasília, o único a não votar foi justamente Rafael, o que segundo a mídia deixou vários parlamentares espantados.

O parlamentar que é um dos maiores líderes políticos da capital na atualidade, foi presidente regional do MDB-DF, além de ser coordenador da bancada do Distrito Federal no Congresso e um dos principais articuladores para que o fundo constitucional fosse retirado do arcabouço fiscal. Assim, foi impossível entender o porque depois de todo o trabalho político feito por Rafael, ele se ausentar da votação.

A explicação veio logo em seguida, em uma entrevista para a jornalista Ana Maria Campos do Correio Braziliense, aonde justifica a ausência. A justificativa apresentada pelo parlamentar foi “força maior” sem entrar em detalhes, mas, segundo um assessor, “Rafael teve um mal estar e teve que sair as pressas do plenário, foi atendido pelo próprio serviço médico da câmara e ao retornar a sessão já havia sido encerrada.”

As explicações do deputado e informações do assessor justifica a ausência do deputado durante a sessão e ainda manteve o compromisso do deputado junto à opinião pública, por considerar o seu mandato de relevante importância para a população do Distrito Federal.

Em nota, o Rafael afirmou que sua ausência não diminuiu todo o trabalho feito no congresso para que o fundo fosse mantido. “Embora ausente no momento da votação, por razões de força maior, sinto que cumpri a missão incumbida a mim pela população do Distrito Federal de maneira honrosa e diligente”

Em nota o deputado explicou todo o esforço do seu gabinete para articular junto ao congresso a retirada do fundo constitucional para o DF, da votação do arcabouço fiscal.

Leia a integra da nota:

“A batalha pela retirada do Fundo Constitucional do Distrito Federal do Novo Arcabouço Fiscal foi alvo de minha diligência perseverante desde o instante em que o projeto foi apresentado no Congresso Nacional.

Um intenso movimento de articulação marcou meu comprometimento em resguardar a vitalidade do FCDF, essencial para o bem-estar dos habitantes do Distrito Federal.

Desde o início do meu mandato, o Fundo Constitucional figurou como prioridade máxima, sendo tema central de discussões desde o meu ingresso no Congresso Nacional.

Ainda em outubro de 2022, deixei claro que minha dedicação estaria voltada para assegurar que o Fundo Constitucional fosse administrado localmente, pois, em minha convicção, esse aporte orçamentário é do DF por direito. Meu pensamento permaneceu inabalável desde então, e persisti incansavelmente nessa busca.

Em março, reafirmei a importância de conferir a gestão desses recursos ao governador, com o propósito de fortalecer a segurança pública, elemento fundamental para o bem-estar da população.

Minha determinação em preservar o Fundo sempre foi cristalina. Mesmo quando os desafios pareciam insuperáveis, mantive minha resiliência, trabalhando extensivamente com os relatores do projeto tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal, a fim de assegurar a integridade dos recursos destinados ao Distrito Federal.

Os sucessivos adiamentos da votação da matéria me trouxeram profunda frustração, que compartilhei diretamente com o presidente da Câmara, Arthur Lira. À época, acreditava que a votação que selaria o destino do Distrito Federal finalmente se concretizaria, proporcionando à população a garantia de recursos tão cruciais para seu desenvolvimento.

Ao longo de todo esse período de debates, em minha qualidade de principal aliado do governador Ibaneis Rocha na Câmara, lutei para angariar o apoio de um bloco de 142 deputados e fortalecer nossa empreitada em defesa dos interesses da nossa região.

Essa árdua jornada foi uma coalizão de esforços entre diversos atores, e é com uma sensação de alívio e satisfação que celebro o resultado esperado: a salvaguarda do Fundo Constitucional do Distrito Federal.

A aprovação no Congresso, que culminou na preservação do Fundo, me completa com um sentimento de missão cumprida e renova a esperança nos progressos que essa determinação pode trazer para os cidadãos do Distrito Federal.

Embora ausente no momento da votação, por razões de força maior, sinto que cumpri a missão incumbida a mim pela população do Distrito Federal de maneira honrosa e diligente”.

Uma das principais fontes de renda do Distrito Federal, o FCDF tem o objetivo de custear e manter segurança, saúde e educação. Sem ele, a capital teria dificuldades de horar com esses compromissos, por ter que comprometer boa parte da arrecadação para garantir a manutenção desses setores.

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