Virada Cultural deste ano ocorreu de forma descentralizada e teve cachês que ultrapassaram R$ 500 mil
Edson Lopes Jr./Prefeitura de São Paulo
São Paulo — A Virada Cultural de São Paulo deste ano, ocorrida no último fim de semana (18 e 19/5), foi marcado por palcos cercados por tapumes e um público menor do que o de edições anteriores. Para executar a festa, a Prefeitura pagou milhares de reais a artistas consagrados, alguns deles distantes há alguns anos das paradas de sucesso.
No topo dos cachês mais altos, estão artistas como o sertanejo Leonardo e a estrela do axé Claudia Leitte, que receberam R$ 550 mil cada por suas apresentações. Leo Santana, que ficou encarregado de abrir o evento, no palco Viaduto do Chá, no Vale do Anhangabaú, foi contratado por R$ 500 mil.
A cantora Pablo Vittar, que também se apresentou no centro, recebeu um pagamento de R$ 357 mil. Já a paraense Joelma, que antecedeu o show da Pabllo, desfilou seus hits de brega por um cachê de R$ 300 mil.
Nas apresentações da zona sul, o grupo de pagode Raça Negra foi contratado por R$ 390 mil. O sertanejo Michel Teló recebeu R$ 300 mil. O cantor Latino, que fez sucesso nos anos 1990 e 2000, recebeu cachê de R$ 120 mil.
Na zona norte, um dos destaques foi o tradicional grupo Fundo de Quintal, que foi contratado pela Prefeitura por R$ 129 mil. A estrela pop Gloria Groove recebeu R$ 400 mil. Já o rapper Edi Rock, um dos integrantes dos Racionais MC’s, fez uma apresentação por R$ 45 mil.
Já na zona leste, o grupo É o Tchan! recebeu R$ 200 mil. O cantor Zeca Baleiro foi contratado por R$ 80 mil. O cantor e ex-BBB Projota recebeu R$ 70 mil.
A Prefeitura publicou uma nota pouco após o término da festa, na tarde deste domingo (19/5), em que afirmou que a Virada foi um “exemplo de festa democrática, que leva cultura e entretenimento a todas as regiões da cidade”. O público total da festa não foi divulgado.
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