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Moradores de Brazlândia tentam descobrir identidade do ganhador da Mega

A identidade do sortudo ainda é o grande assunto em Brazlândia. Orgulhosos de a cidade ter virado notícia, os moradores tentam descobrir quem foi o vencedor e sonham com a fortuna no bolso

Antonio Cunha/CB/D.A Press

Já ouviu falar do filme Perseguindo um milionário? E aquele E se fosse você? Em Brazlândia, cidade com 58 mil habitantes e uma vida pacata, o enredo dessas películas imaginárias e o ator principal viraram o comentário do ano entre os moradores. Depois de descobrir que um dos quatro ganhadores do prêmio de R$ 65,8 milhões é da região, todos tentam descobrir a identidade do sujeito. Entre muitos burburinhos, os moradores especulam que o felizardo pode ser de limpador de rua a delegado. Como ninguém sabe se o ganhador é homem ou mulher, ou onde ele mora, o que resta é sonhar com o que fariam caso levassem a bolada.

Na manhã desta terça-feira, a lotérica onde o novo milionário fez a aposta amanheceu com uma faixa anunciando que dali saiu a Mega da Virada. “Seja você o próximo”, seduz a mensagem. Na porta, o movimento era grande. Além das filas, os carros que passavam na rua buzinavam e as pessoas gritavam que seriam as próximas sortudas. “Justamente os números que apostei no ano passado saíram este ano”, lamentou a panfleteira Noelma Viera, 35 anos. Ontem, ela tentou mais uma vez a sorte. “Se ganhasse, ajudaria meus irmãos e iria com toda a minha família para Fortaleza, onde meu pai nasceu”, planeja. A amiga Josete Ludovico de Alencar, 49, também dividiria o montante com a família. “Esse dinheiro também é maldito. Todo mundo perde depois. Aquilo que vem fácil vai fácil”, prega.
 
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A cidade começou o ano orgulhosa. “Quero que ele faça um bom proveito do dinheiro. Estamos felizes”, comentou a aposentada Maria Pereira Sousa, 66 anos, em frente à lotérica. O vencedor do prêmio buscou o montante na manhã de segunda-feira. Entretanto, a identidade dele não é revelada. Nem a funcionária que registrou a aposta arrisca um chute. “Atendi mais de 50 pessoas no mesmo dia. Impossível lembrar quem era”, disse Cristiellen Jorge Nogueira, 15 anos. Para a adolescente, a lotérica do padrasto é pé quente. “É a segunda vez que algum prêmio sai daqui. O primeiro foi uma Lotofácil”, comentou.

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