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BRASÍLIA - Polícia prende suspeito de roubos e estupros em duas regiões do DF

Ele se passava como motorista de transporte alternativo, afirma delegado. Suspeito tirava chip de celular de vítimas para não ser rastreado, diz polícia.

Objetos encontrados em casa de suspeito de estupro e roubos em Sobradinho e Planaltina (Foto: Luciana Amaral/G1)Objetos encontrados em casa de suspeito de estupro e roubos em Sobradinho e Planaltina (Foto: Luciana Amaral/G1)
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu em flagrante na noite desta terça-feira (3), em um posto de Sobradinho, um homem de 26 anos suspeito de roubar e, em seguida, estuprar  mulheres na região e em Planaltina. Na delegacia, o suspeito permaneceu em silêncio. Segundo a polícia, o preso confessou os roubos desta terça, mas não o estupro.
Costa informou que o preso cometeu pelo menos nove crimes desde 23 de dezembro do ano passado e já foi reconhecido por sete pessoas. Ele não tinha antecedentes criminais, mas, de acordo com o delegado-chefe, sabia bem como agir nas ações.A polícia localizou o preso após ele roubar uma mulher em Planaltina e furtar e abusar de outra na Fercal na tarde desta terça. Segundo o delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando César Costa, ele atraía as vítimas se apresentando como motorista de transporte alternativo em pontos de ônibus e pelas ruas.


"Não temos informações se ele tinha algum emprego formal, mas ele usava o carro, se apresentava como transporte irregular para abordar mulheres e com isso praticava os crimes. Normalmente deixava para abordar a última mulher no local."

"Por exemplo, usava preservativo para a polícia depois não colher seu material. Ele mandava as vítimas tirarem os chips dos aparelhos para não ser rastreado. Era tudo feito com extrema frieza."
Na casa do suspeito, no Paranoá, foram encontrados uma arma de fogo falsa, munição, um carro, celulares, preservativos e material de cunho sexual.
O homem está preso na Delegacia de Polícia Especializada, na Asa Sul. Ele vai responder por roubo com restrição de liberdade, violência sexual, porte ilegal de munição, e, segundo a polícia, pode pegar no mínimo 20 anos de prisão.


Vítimas
Para a delegada-chefe da Delegacia de Atendimento a Mulher (DEAM), Ana Cristina Santiago, é importante que vítimas registrem ocorrência na polícia. "Quanto mais casos conseguirmos comprovar e remeter ao Judiciário, serão penas somadas à condenação. Imagine quantas mulheres que vão ser, de certa forma, protegidas com esse homem retirado da sociedade."

Fonte G1

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