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GDF cogita demitir servidores públicos. Nomeações de concursados está comprometida?

Reprodução da internet.
Em entrevista ao portal G1 Hélio Doyle, chefe da Casa Civil, coloca deputados distritais contra as paredes, concursados no divã e servidores públicos concursados na berlinda.
O cenário apontado pelo chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, deixa a população do DF entre a cruz e a espada. Sob argumento que caso do GDF não aumente as arrecadações governo acena  de atrasar salários, pedalar dívidas de 2014 para 2015 e até demitir servidores públicos.
Em entrevista ao portal G1 DF, na sexta-feira (15/Mai), Doyle foi enfático ao anunciar que o GDF pode vir a demitir servidores públicos concursados, caso a arrecadação do governo não aumente o suficiente para prover as dívidas do governo.  Em pouco mais de cinco minutos o chefe da Casa Civil manda uma serie de recados subliminares.
Um deles aos deputados da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pois caso os parlamentares não aprovem as novas medidas de austeridade a exemplo da a securitização da carteira de créditos, que permite vender parte da dívida ativa a terceiros, mudança das regras de cobrança da Taxa de Limpeza Pública (TLP) e da mudança na cobrança do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI).
Outro recado que pode ser entendido é direcionado aos concursados que aguardam nomeação e o mais grave aos servidores públicos do DF. Quando Doyle menciona a possibilidade de se demitir servidores públicos, algo inédito na gestão do DF, por falta de recursos para efetuar o pagamento do quadro atual, pode-se presumir, que a nomeação de novos servidores será vista com muito critério por parte do GDF.
Nesse caso os concursados que  que aguardam o término das limitações do Índice Prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para serem nomeados nas áreas de saúde, segurança e educação, onde  o déficit de profissionais é mais evidente, podem ter o sonho de ingressar no funcionalismo público do DF.
Outro fator que colabora para essa interpretação é que o GDF acusa ter recursos para efetuar os pagamentos até Outubro e acena a possibilidade de ‘pedalar’ os pagamentos de Dezembro, para Janeiro de 2015, o que é permitido pela Legislação. Fato curioso, uma vez que o GDF endossa o que condenou na gestão de Agnelo que deixou os pagamentos dos servidores públicos da Segurança e Educação de Dezembro de 2014 para serem arcados pelo governador Rodrigo Rollemberg (PSB) ao assumir em Janeiro.
Cenário crítico
Essa semana outra matéria chamou a atenção, 31 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) fechadas nos Hospitais Regionais de Samambaia (HRSam) e de Santa Maria (HRSM), por falta de profissionais e de estrutura para fazer atendimento à população. No momento, o GDF tem autorização para fazer a nomeação de servidores apenas para casos de vagas em vacância. Na Saúde e na Educação, atualmente a estimativa é cerca de 600 e 400 vagas respectivamente. No entanto o déficit chega a 10 mil profissionais de Saúde, de acordo com o Secretário de Saúde, João Batista e mais de 3 mil professores, dados do Sindicato dos Professores do DF (Simpro-DF).
Clima de Guerra na CLDF
A exemplo do que já aconteceu em Fevereiro na CLDF, ocasião em que Rollemberg tentou aprovar medidas de austeridade, o que chamou de ‘Pacto por Brasília’, apelidado por muitos ‘Pacto da Maldade’, onde o Governador, conseguiu aprovar apenas parte dos projetos que reajustavam impostos. Caberá aos distritais assumir ou não o ônus das dívidas, que segundo o executivo, são provenientes do Déficit de mais de R$ 3,2 bilhões, deixados pelo ex-governador, Agnelo Queiroz (PT).
Mas está ruim assim?
Enquanto o GDF não abre em definitivo as portas da transparência, a julgar que atualmente o grande representante da verdade por trás dos cobres do governo, o deputado distrital, Chico Vigilante (PT), vem demostrando que o GDF tem recursos até para fazer investimento em CDB, RDB e poupança….
O povo pagará a conta
Independente da aprovação ou não das novas medidas propostas pelo governo, caberá à população do DF, pagar a conta, seja por arcar com mais aumentos de impostos, o que pode sobrar para os distritais em 2018, seja por continuar com os lixos espalhados nas ruas, pistas a ‘la queijo suíço’ por causa dos buracos, ou pior,  por ter pessoas morrendo por falta de atendimento médico ou. Como diz o velho sábio: “A corda arrebenta sempre arrebenta do lado mais fraco”. São informações do Blog Política Distrital.

Fonte - Blog do Fred Lima

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