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Privatização de estacionamentos é proposta para subsidiar transporte

Projeto foi apresentado durante debate na Câmara Legislativa para discutir o aumento das tarifas de ônibus e metrô na quinta-feira (5/1)

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

O reajuste de tarifas do transporte público no DF já tem causado bastante polêmica. Uma proposta apresentada nesta quinta-feira (5/1) durante um debate na Câmara Legislativa, no entanto, pode acirrar ainda mais os ânimos. A proposição prevê o estabelecimento de uma Zona Azul nos estacionamentos de Brasília, ou seja, os usuários de carros particulares teriam de pagar para estacionar até em locais públicos.

A ideia seria utilizar a verba arrecadada com os estacionamentos rotativos para subsidiar parte dos gastos com transporte público. E, dessa forma, permitir que o reajuste nas passagens de ônibus e metrô sejam revistos.

O projeto, que já existe, foi relembrado no debate de quinta (5) pelo presidente da Associação Comercial do DF (ACDF), Cléber Pires. Ele havia encaminhado a proposta ao Governo do DF pela primeira vez em janeiro de 2015.

Para Pires, estacionamentos rotativos em áreas estratégicas seriam uma das soluções para aumentar a arrecadação e investir no transporte público. “Uma das reclamações dos clientes do comércio de rua é a falta de estacionamento. Poderíamos começar pela zona central, como o Setor Comercial Sul, por exemplo”, afirmou.

O presidente da ACDF alega ainda que o plano poderia até criar postos de trabalho e garantir mais segurança aos usuários. “Capacita os flanelinhas e gera emprego. Além disso, está previsto no projeto o monitoramento na área tarifada com câmeras para aumentar segurança”, afirmou Pires.

A ideia parece ser apoiada pelo presidente da CLDF, Joe Valle. Durante a discussão, ele ressaltou que a Zona Azul significa um recurso importante para subsidiar o transporte público e que é usado em diversos lugares do mundo. “Temos um debate aprofundado nessa área. É preciso avaliar os números, as possibilidades, mas é uma das alternativas sugeridas.”


Fonte - Metrópoles

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