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Manifestantes que pedem melhorias em presídios são presos em Brasília

Grupos de todo país chegaram em 22 ônibus e fazem ato na Esplanada. PM fez abordagem antes da chegada ao Congresso Nacional; pelo menos 8 pessoas foram presas.

Por G1 DF

Policiais revistam passageiros de 22 ônibus que vieram para Brasília pedir melhorias nos presídios (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
A Polícia Militar do DF prendeu oito pessoas nesta quinta-feira (26), que chegavam a Brasília para participar de um protesto por "melhorias nos presídios". Os manifestantes, vindos de várias partes do país, chegaram à capital em 22 ônibus. A abordagem foi feita antes dos grupos chegarem ao Congresso Nacional.

Pelo menos oito pessoas foram presas. Segundo os militares, dois tinham mandados de prisão em aberto e estavam foragidos da Justiça. Outros seis cumpriam prisão domiciliar no estado de São Paulo e desrespeitaram a medida de não se afastar da cidade onde moram.

Policiais Militares do DF revistam grupo que reinvindica melhorias em presídios (Foto: POlícia Militar/Divulgação)
Todos foram levados para a 5ª Delegacia de Polícia. Dentro dos ônibus, a polícia também encontrou facas e armas de fabricação caseira.

Ato na Esplanada

Parentes de presos levaram faixas para a Esplanada, em Brasília (Foto: Marília Marques/G1)
Depois da abordagem, os grupos foram liberados para seguir até a Esplanada dos Ministérios. De acordo com a Polícia Militar, pelo menos 1,2 mil manifestantes participam do ato. Os manifestantes abriram faixas onde pedem "melhorias em presídios federais". Em algumas delas eles também denunciam "abuso de poder" e "maus tratos" nas penitenciárias.

O batalhão de Cavalaria da PM e a Rotam foram chamadas para reforçar a segurança do local. Não há impacto no trânsito.

Valdenilson Souza é um dos organizadores do ato. Ele é morador do Distrito Federal e disse ao G1 que tem um tio preso no Complexo Penitenciário da Papuda. Segundo Souza, o motivo do protesto é a "opressão nos presídios".

"Eles estiveram errados, mas que paguem o erro com dignidade. Tem preso que sofre mais tratos e fica 24h preso em um cela sem direito à visita", afirmou.

A manifestação está sendo acompanhada por representantes de entidades de Direitos Humanos. A presidente do Instituto Anjos da Liberdade, Flávia Fróes, será a porta-voz do grupo, caso sejam recebidos no Ministério da Justiça. Segundo a representante da entidade com sede em dez estados, o objetivo é pedir que o ministro "cumpra a ordem judicial de liberar as visitas íntimas em presídios federais".

"As penas no Brasil estão ultrapassando a pessoa do condenado. Esposas e crianças não cometeram crime nenhum e estão sendo proibidas de fazer visitas."


Fonte - G1/Distrito Federal

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