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Suspeito de estuprar a prima de 11 anos é indiciado; pais tentaram fazer emboscada e 'contribuíram' para o crime, diz polícia

Crime foi cometido em dezembro de 2014 e o inquérito concluído na terça-feira (23), em Pato Branco, no sudoeste do Paraná.


A polícia concluiu o inquérito de estupro de uma menina de 11 anos em Pato Branco

A Polícia Civil indiciou um homem suspeito de estuprar uma prima de 11 anos. O crime foi cometido no dia 27 de dezembro de 2014 em Pato Branco, no sudoeste do Paraná, e o inquérito concluído na terça-feira (23).

Segundo a delegada Franciela Alberton, os pais da menina também podem ser responsabilizados por, mesmo sem querer, terem contribuído com o abuso, já que tentaram armar uma emboscada para flagrar a situação.

O suspeito se mudou de Pato Branco logo depois do crime e não chegou a ser ouvido pela polícia, que tenta localizá-lo. Ele vai responder pelo crime de estupro de vulnerável.

À polícia, os pais da menina disseram que descobriram as investidas do primo, que na época tinha 30 anos, em conversas que ele mantinha com a menina pelas redes sociais.

Nas trocas de mensagens, destacaram, o homem a elogiava e dizia que queria namorá-la.

A fim de responsabilizá-lo, os pais marcaram o encontro em nome da filha e avisaram a polícia, mas no dia acabaram perdendo os dois de vista depois que a menina embarcou no carro do primo.

"Eles deixaram a menina no local combinado e ficaram escondidos, acreditando que o agressor chegaria, desceria do carro e ficaria conversando com ela. Porém, ele chegou, estacionou o carro, convidou a menina para entrar e saiu do local. Os pais até tentaram parar o carro, mas não conseguiram. A Polícia Militar fez buscas, mas também não localizou", contou a delegada.

Cerca de duas horas depois, a menina foi encontrada na frente de casa, próximo de onde foi deixada pelo primo depois de estuprá-la.

Ela contou que foi levada para a casa do primo, onde ele morava sozinho, se negou a manter relações sexuais com ele, mas que mesmo assim foi forçada.

O inquérito será encaminhado ao Ministério Público Estadual (MP-PR), que deve dar andamento ao caso.

Alerta
A delegada orienta que situações como estas sejam denunciadas à polícia e que os pais não tentem fazer nada por conta.

"Tomando ciência de que alguma coisa errada ou de que algum crime pode estar acontecendo ou em iminência de acontecer, é preciso procurar a polícia, que sabe os meios corretos para evitar que o crime aconteça", explicou.

Segundo ela, os pais tentaram evitar o pior, mas com esta atitude acabaram expondo a filha.


Fonte - G1 PR e RPC Foz do Iguaçu

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