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Gêmeos siameses mais longevos morrem aos 62 anos; conheça história

Os irmãos foram os primeiros gêmeos siameses do mesmo sexo a se identificarem como gêneros diferentes no mundo, em 2007, e tinham vidas privadas

Por Redação Galileu

Lori e George Schappell em imagem atual e bebês — Foto: Guinness World Records

Os recordistas mundiais Lori e George Schappell, conhecidos por serem os gêmeos siameses vivos mais velhos de todos os tempos, morreram no último dia 7 de abril, aos 62 anos, no Hospital da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. A causa do óbito não foi divulgada.

Lori estava saudável, mas George sofria de espinha bífida, o que o impedia de andar. Ele vivia em uma cadeira de rodas e a irmã o empurrava. Os dois viveram nove anos a mais do que as gêmeas siamesas mais velhas já registrados anteriormente, e ganharam o título do Guinness World Records em 2015.

A dupla nasceu na Pensilvânia, em 18 de setembro de 1961. Eles eram gêmeos siameses com crânios parcialmente fundidos, compartilhando vasos sanguíneos vitais e cerca de 30% de seus cérebros. Apesar da condição rara de estarem unidos pela cabeça, os gêmeos eram diferentes em muitos aspectos.

Os gêmeos afirmam que não gostariam de se separar — Foto: Guinness World Records

George teve uma carreira de sucesso como cantor country, enquanto Lori se destacou como jogadora de boliche, ganhando vários troféus. Durante os anos 1990, Lori trabalhou em uma lavanderia hospitalar, ajustando sua agenda de trabalho de acordo com os shows de George, que os levaram a várias partes do mundo, como Alemanha e Japão.

Em 2007, tornaram-se os primeiros gêmeos siameses do mesmo sexo do mundo a se identificarem como gêneros diferentes. Aconteceu quando George assumiu se identificar como um homem transgênero. Na época, ele usava o pseudônimo Reba, em homenagem ao seu ídolo Reba McEntire, pois não gostava dos nomes rimados recebidos por ele e Lori.

Os gêmeos tinham vidas independentes. Eles viviam em um apartamento de dois quartos, cada um tinha seu próprio e alternavam onde dormiriam. Tomavam banho separados, usando a cortina do chuveiro como separação para a privacidade de cada um.

Quando perguntados se eles gostariam de se separar, os dois disseram não. “Estaríamos separados? Absolutamente não. Minha teoria é: por que consertar o que não está quebrado?”, disse George em documentário do ITV Studios, em 1997.


Lori e George desafiaram as previsões médicas que dava a eles um período de vida de, no máximo, 30 anos. Eles deixam o pai, seis irmãos, várias sobrinhas e sobrinhos e uma grande família de amigos.

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