A invenção controversa pode sair em breve do papel, mas tem gerado controversa nas redes sociais
Por Marcos Candido
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Assento praticamente na vertical gerou hate nas redes sociais — Foto: Divulgação
Uma empresa italiana apresentou um design controverso para tentar baratear passagens de avião: um assento na vertical. Batizado de “Skyrider 2.0”, a poltrona deixa o passageiro semiereto, com cintos afivelados, como se estivesse a bordo de uma atração de parque de diversões.
O assento foi desenvolvido em 2012 e chega à sua segunda versão com o mesmo objetivo de atrair companhias aéreas low cost, termo usado para empresas especializadas em viagens curtas e baratas, em especial na Europa. O desenho parecia ser apenas uma ideia, mas a novidade deve virar realidade em breve.
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No X, um usuário publicou uma imagem testando o protótipo em exibição em feira de aviação na Itália — Foto: Reprodução/X
Em entrevista à imprensa britânica, um porta-voz da Avionteriors afirma ter sido contratado por aéreas para colocá-las para rodar em breve. Apesar da possibilidade de negócio, nem ele pareceu confiante na invenção.
“Eu ando a cavalo, então elas me são confortáveis. Mas vai saber como uma pessoa vai se sentir sentado em uma delas por duas ou três horas”, disse em entrevista ao “Daily Mail”.
Proposta é deixar viagens mais baratas
Desde o início, a defesa inicial do projeto é diminuir custos. Os assentos pesam 50% menos do que os convencionais da classe econômica e são mais baratos para manutenção. A internet não pareceu convencida.
“Em breve, eles vão amarrar a gente na asa com uma máquina de oxigênio”, brincou um seguidor no Instagram.
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Modelo polêmico deve sair da teoria em 2026, afirma empresa — Foto: Reprodução/X
Nas redes sociais, os italianos precisaram se explicar. “Aviointeriors está consciente dos desafios do mercado da aviação, oferecendo conforto, qualidade e um toque de qualidade do design italiano”, explicam. “Mas quem sabe qual será o futuro da aviação no futuro?”, acrescentaram.
Por fim, explicou que a cadeira na vertical permite aumento de 20% no número de passageiros, “aumentando o lucro das companhias” e permitindo um número maior de decolagens.