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Policiais penais são afastados após morte de detento na Papuda

 O corpo de Cleiciano das Neves Dantas foi encontrado com sinais de múltiplas agressões no Complexo Penitenciário da Papuda



Imagem cedida ao Metrópoles

Dois policiais penais foram afastados após a repercussão da morte do detento Cleiciano das Neves Dantas (foto em destaque), informou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) nesta sexta-feira (4/7).

O corpo do preso foi encontrado com sinais de múltiplas agressões no Complexo Penitenciário da Papuda nessa segunda-feira (30/6).

O afastamento ocorre após pedido do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para que as circunstâncias da morte sejam devidamente analisadas.

Em nota, a Seape-DF “reforça que tem operado com rigor exigido e colaborado com os órgãos competentes para esclarecimento do ocorrido”.

Entenda o caso:
  • O detento estava no sistema penitenciário desde 30 de maio. Na data, ele foi denunciado por vizinhos durante um surto. Com a chegada da polícia, ele teria atirado uma pedra contra a viatura e fugido, mas logo foi capturado.
  • A família alega que o jovem tinha problemas psicológicos graves, comprovados por laudo, e fazia uso contínuo de medicação controlada à época da prisão.
  • Durante o período que esteve no CDP, porém, estava sem os remédios necessários, segundo a família.
  • A guia de sepultamento aponta algumas das causas do óbito, como choque hipovolêmico, redução significativa do volume sanguíneo no corpo, e hemorragia intra-abdominal.
  • O rapaz tinha diversos ferimentos espalhados pelo tronco, rosto e pernas.
  • A viúva de Cleiciano, Déborah Dantas, defende que o detento devia ter recebido tratamento de acordo com o seu quadro, em uma clínica.
  • Segundo ela, há informações de que o marido era constantemente agredido, o que se confirmou com os hematomas visíveis no corpo.
“A Seape-DF instaurou Procedimento de Investigação Preliminar (PIP) e tem atuado com o devido rigor e em colaboração com os órgãos competentes para garantir a completa elucidação dos fatos”, afirma a secretaria.

Os nomes dos servidores não foram divulgados.

Ao Metrópoles o MPDFT informou que o Núcleo de Controle e Fiscalização do Sistema Prisional (Nupri) instaurou procedimento investigativo para apuração do óbito.

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