O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a preocupar aliados e apoiadores nesta terça-feira (16/9), ao ser levado às pressas para o hospital DF Star, em Brasília, depois de passar mal em sua residência. Cumprindo prisão domiciliar desde agosto, Bolsonaro foi acompanhado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e escoltado por um comboio policial, o que chamou a atenção de populares e despertou solidariedade nas redes sociais.
Segundo informações médicas, Bolsonaro apresentou queda de pressão, vômitos, soluços e fortes dores. O cirurgião Cláudio Birolini, responsável pelo atendimento, explicou que o quadro exigiu “avaliação clínica, medidas terapêuticas e exames complementares”, reforçando que os cuidados foram imediatos para evitar complicações.
O ex-presidente já vinha apresentando sinais de saúde fragilizada. Exames realizados no fim de semana apontaram anemia por deficiência de ferro e sequelas de uma pneumonia recente. O relatório médico também indicou a necessidade de reposição de ferro por via endovenosa e a manutenção de tratamentos para hipertensão e refluxo gastroesofágico. Além disso, Bolsonaro passou por procedimento de retirada de lesões de pele.
Apesar da pressão judicial que enfrenta, Bolsonaro segue contando com forte apoio popular. Em outras ocasiões em que precisou de atendimento hospitalar, foi recebido com orações e canções patrióticas entoadas por seus simpatizantes, que se mobilizam sempre em demonstrações de carinho.
Familiares próximos afirmam que a saúde do ex-presidente inspira preocupação, já que ele vem apresentando dificuldades alimentares e perda de peso. O quadro, no entanto, não diminui sua disposição de continuar firme diante das adversidades.
Mesmo sob o rigor das medidas de prisão domiciliar e das decisões judiciais do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro continua sendo lembrado por apoiadores como um símbolo de resistência. Para muitos, o tratamento recebido pelo ex-presidente, mesmo em meio à sua condição médica delicada, revela a necessidade de separar perseguição política de questões humanitárias.
Nas palavras de aliados próximos, Bolsonaro “não está sozinho”: tem ao seu lado sua família, médicos dedicados e milhares de brasileiros que seguem atentos e solidários diante de sua luta pela recuperação da saúde.