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Ibaneis lidera primeiro voto e Bia Kicis desponta no segundo para Senado no DF, aponta pesquisa IGAPE

Por Celso Alonso - Satélite Notícias

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Brasília (DF) – A corrida pelo Senado no Distrito Federal em 2026 promete ser uma das mais disputadas do país. Pela primeira vez desde 2018, os eleitores do DF escolherão dois senadores, o que amplia a importância de alianças políticas e estratégias de composição de palanques.

O Instituto Gazeta de Pesquisas (IGAPE) realizou levantamento com 3.009 entrevistas presenciais nos dias 10 e 11 de outubro de 2025, com margem de erro de 1,8 ponto percentual e nível de confiança de 95%, apresentando o panorama mais completo já registrado sobre a disputa senatorial no DF.

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Primeiro voto: gestão e máquina pública

No cenário do primeiro voto, o governador Ibaneis Rocha (MDB) lidera com 21,2% das intenções. Ele é o nome mais associado à gestão pública, obras e estabilidade institucional, refletindo sua aprovação de 51,8%. Especialistas apontam que Ibaneis se consolida como favorito para uma das cadeiras, especialmente se conseguir formar uma chapa de centro com aliados como Celina Leão (PP) ou Fred Linhares (Republicanos).

Bia Kicis (PL) aparece com 16,8%, consolidando-se como referência da direita conservadora e do eleitorado bolsonarista. Sua presença nas redes sociais reforça a fidelidade de seu público. Entre os demais nomes, Érika Kokay (PT) soma 12,5%, José Roberto Arruda (sem partido) 11,0%, Fred Linhares (Republicanos) 7,5%, Leila do Vôlei (PDT) 6,6%, Sebastião Coelho (Novo) 2,8% e Rosilene Corrêa (PT) 2,3%.

Segundo voto: ideologia e engajamento

O comportamento do eleitor muda no segundo voto, privilegiando identificação política e ideológica. Neste cenário, Bia Kicis lidera com 15,8%, ultrapassando Ibaneis, que registra 11,5%. Érika Kokay aparece com 13,2%, consolidando o voto progressista, seguida de Leila do Vôlei (10,2%) e José Roberto Arruda (10%). Fred Linhares registra 9,6%, Sebastião Coelho 5% e Rosilene Corrêa 3,9%, enquanto 20,8% dos eleitores ainda se declaram indecisos.

Disputa marcada por alianças

O relatório do IGAPE destaca que a disputa no DF não será definida apenas pelos nomes individualmente, mas pelas chamadas “dobradinhas” e composição de palanques que conciliem gestão e perfil ideológico. O primeiro voto tende a favorecer candidatos ligados à máquina pública, enquanto o segundo reflete engajamento e identificação política do eleitorado.

Conclusão

Com cenário altamente competitivo e elevado número de indecisos, a eleição para o Senado no DF promete ser decidida por estratégias de campanha e alianças partidárias. A definição das candidaturas e a construção de palanques sólidos deverão ser determinantes para os resultados finais em 2026.

“A disputa pelo Senado no DF será uma das mais abertas do país. O primeiro voto tende a consolidar nomes com estrutura e gestão, enquanto o segundo voto premia identificação e discurso. Em 2026, a chave não será o individual, mas as dobradinhas”, destaca o relatório do IGAPE.

Metodologia

Pesquisa Instituto Gazeta de Pesquisas (IGAPE) –
3.009 entrevistas presenciais realizadas em 10 e 11 de outubro de 2025, em todas as regiões administrativas do DF.
Margem de erro: 1,8 pontos percentuais | Nível de confiança: 95%

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