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TRATADOS CITADOS POR LULA NÃO OCORRERAM: EUA MANTÊM SANÇÕES E DESMENTEM “AVANÇOS” APÓS REUNIÃO DIPLOMÁTICA

 Após o encontro entre Lula e Trump em Kuala Lumpur, na Malásia, em que Lula afirmou numa coletiva de imprensa que disse a Trump, entre outras coisas, que "era inadmissível sanções a ministros do STF", segundo ele, se mostrando satisfeito com a produtividade do encontro, Trump parece não se importar com as "supostas falácias" típicas do petistas e as sanções e tarifas continuam


 Por Celso Alonso - Diário de Notícais DF


Foto - Reprodução

BRASÍLIA - A narrativa apresentada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre os supostos avanços obtidos na recente agenda diplomática com os Estados Unidos, em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26), não se confirma nos fatos. Durante coletiva de imprensa, o petista afirmou que os diálogos com representantes americanos haviam sido “produtivos” e que “tratados importantes para o Brasil” estariam em andamento. No entanto, o governo norte-americano negou qualquer progresso nas negociações e reafirmou a manutenção das sanções da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

De acordo com informações do portal InfoMoney, Washington descartou qualquer alívio imediato nas penalidades, deixando claro que as medidas seguem válidas mesmo após a passagem de Lula pelos Estados Unidos. O secretário de Estado americano reforçou que as decisões de Moraes — sobretudo as que interferem na liberdade digital e na atuação de plataformas norte-americanas no Brasil — continuam sendo vistas como entraves sérios nas relações bilaterais.

A declaração evidencia um contraste direto com o discurso otimista de Lula, que tentou transmitir a ideia de uma aproximação política e econômica entre os dois países. Nos bastidores, contudo, fontes diplomáticas confirmam que nenhum tratado foi firmado e que as conversas ficaram restritas a pautas protocolares, sem qualquer avanço prático em áreas sensíveis como tecnologia, liberdade de expressão e cooperação comercial.

A decisão de Washington de manter as sanções e endurecer o tom sobre o Judiciário brasileiro reforça a pressão internacional sobre o Supremo e revela um momento de tensão diplomática entre Brasil e Estados Unidos. O episódio também coloca em xeque a credibilidade das declarações do governo brasileiro, que buscava demonstrar força política e influência externa em meio a um cenário de crescente isolamento.

Parece que não foi bem assim

Reprodução

O presidente Lula afirmou em Kuala Lumpur que a conversa com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi “surpreendentemente boa”. Lula disse acreditar que os dois países devem superar os atritos recentes.

Segundo ele, Trump reconheceu que decisões tarifárias contra o Brasil foram tomadas com base em informações erradas. “Agora é o presidente Lula com o presidente Trump, sem intermediários”, afirmou. O petista disse ter saído otimista e prometeu ligar diretamente a Trump na próxima semana para tratar do tema.

Segundo lula, ele ainda disse que "é inadimissível" sanções a autoridades brasileiras e pediu ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que retire as sanções impostas, entre elas o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes –enquadrado na Lei Magnitsky.

Porém, o que ficou após a declaração do governo americano nesta terça-feira (28) é que mais uma vez o petista não foi feliz em antecipar resultados de encontros que terminaram mal sucedidos, como se tivessem sido maravilhosos. A resposta veio de imediato e os EUA mantiveram tanto as sanções contra autoridades brasileiras, entre as quais o ministro Alexandre de Morais, bem como as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

Agora resta saber qual será a próxima narrativa de Lula para poder contornar esse dissabor de ser contradito logo após o encontro mais esperado do ano.

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