Procedimentos de alta complexidade
A diretora do HRL explica que o objetivo é atender à demanda de procedimentos de grande porte. “Na maioria dos hospitais, em um único turno de sala cirúrgica, é possível realizar de duas a três cirurgias. Mas aqui no HRL somos referência de ortopedia, que inclui operações complexas, como a de coluna, por exemplo, que pode chegar a dez horas”, detalha.
O HRL conta com cirurgiões qualificados e equipamentos de última geração, como microscópios, carrinhos de anestesia e radioscopia. “Temos tudo o que há de melhor no centro cirúrgico para receber esses pacientes”, assegura a diretora.
Além de beneficiar os usuários, a expectativa é levar melhorias a todos os setores do hospital. Segundo Hilbert, um dos impactos será liberar leitos ocupados por pacientes aguardando cirurgias. “Hoje, para casos não urgentes, estamos atendendo com três, quatro dias de espera, principalmente por conta dos exames preparatórios.”
Anestesistas
A Secretaria de Saúde contratou 5,4 mil horas de plantões de anestesias. O HRL foi o primeiro hospital beneficiado
O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, lembra que a contratação de anestesistas tem sido cada vez mais difícil na rede pública. “Anestesia é uma área de difícil provimento. Fazemos o concurso, mas não há interessados. Com a contratação do serviço de profissionais da rede complementar, pretendemos preencher em parte essa lacuna e melhorar o atendimento oferecido à nossa população”, explica.
São 5,4 mil horas de plantões de anestesistas à disposição da SES-DF por meio do programa OperaDF. Além do HRL, os hospitais regionais da Asa Norte (Hran), de Ceilândia (HRC), de Planaltina (HRPl), de Taguatinga (HRT) e o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) receberão o reforço.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
