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Comunidade do Porto Rico pede socorro ao governo




Os moradores do Condomínio Porto Rico estão preocupados quanto aos vários problemas de infraestrutura e a carência de serviços públicos existentes na região.
Com a aproximação do período chuvoso, a expectativa dos moradores aumenta ainda mais, pois no local a precariedade toma conta.
Segundo a Presidente da Associação dos Moradores do Setor, Terezinha da Silva Rocha, muito ainda tem que ser feito para a melhoria do condomínio, para assim amenizar o sofrimento dos moradores. “Aqui no condomínio falta de tudo, não temos esgoto, asfalto, atendimento satisfatório na área de saúde, entre outros”, disse a presidente.
Teresinha diz que a precariedade de serviços públicos para a região é tão grande que “nem mesmo carro pipa para aguar as ruas é disponibilizado pela Administração Regional”.
Terezinha explica que um das maiores preocupações dos moradores, é com relação as constantes invasões de áreas públicas para construção de moradias em áreas de nascentes. “Infelizmente estão chegando e construindo aqui de qualquer forma. Essas pessoas não estão respeitando nem mesmo as nascentes e estão construindo barracos em áreas de nascentes. O poder público tem que tomar providências urgentes, pois o que está acontecendo em algumas áreas aqui do Porto Rico é um verdadeiro crime ambiental”.
Ela completa dizendo que o que está acontecendo no condomínio é de conhecimento de todos, inclusive afirma que “o administrador esteve área invadida e tranquilizou os moradores quanto à permanência no local, porém que não autorizaria a construção de novos barracos, bem como que os invasores seriam remanejados para outra área a ser definida pelo governo. Infelizmente não podemos concordar com as palavras do Administrador, pois se ele continuar agindo dessa forma estará incentivando novas invasões”, completou.
Terezinha ainda enumera vários outros problemas que os moradores da região estão passando. Segundo ela, há a necessidade imediata de realização de várias ações tanto nas áreas de saúde com a construção de uma UPAS, promessa essa, feita pelo governador, conclusão do saneamento básico. Porém para que sejam realizadas essas ações terá que ser elaborado primeiramente o Projeto Urbanístico, pois até então, não há nada de nenhum projeto para a região.

Em caráter emergencial, Terezinha diz que a remoção dos moradores das áreas de risco tem que ser realizada, pois com a aproximação do período chuvoso, o risco de acidentes é eminente.
A presidente resume dizendo que no setor falta de tudo, porém uma coisa é certa, com relação segurança pública, essa melhorou significativamente, segundo ela graças ao empenho do novo comandante de Santa Maria em efetivar rondas e ações, a criminalidade na região diminuiu sistematicamente.
Com relação ao controle de moradores no local, a presidente é enfática em dizer que a associação possui um levantamento de todos aqueles que estão dentro dos padrões para serem contemplados em um futuro processo de regularização. “Nós da associação sabemos quem realmente está aqui desde o início, quem comprou lotes, bem como aqueles que invadiram terrenos”.

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