Uma família da QR 122 de Santa Maria, convive uma situ-ação não agradável com relação a um ramal de esgoto que passa pelo interior do lote onde residem, localizado no conjunto “C”, número 23. Ocorre que frequentemente o referido ramal estoura e dejetos e água contaminada correm livre-mente pelo lote. De acordo com a moradora, Esmeralda Pedro da Silva, quando isto acontece, a Caesb demora de três a quatro dias em média, para solucionar o problema. “Durante este período sou obrigada a conviver em meio à imundice e o mau cheiro provocado pelo problema”, disse a moradora.
Esmeralda relata que durante esse tempo se vê obrigada a sair de casa e pernoitar com seus três filhos, Alexandre da Silva, Thalysson Divino e Thauane Caroline de 14, 03 e 06 anos respectivamente, na casa de vizinhos. “Não tem a menor possibilidade de ficar nem dentro de casa, pois o odor é insuportável. Não tem quem aguente ficar no lote”, disse indignada.
Esmeralda diz que já solicitou a remoção do ramal para fora do seu lote, porém teve como resposta da Caesb que para a execução do trabalho, primeiramente teriam que fazer um estudo para analisar a viabilidade de transferência do ramal, “Não é eles que convivem com o problema, por isso que ficam com a desculpa de fazer estudo. A minha necessidade é urgente ou eles vão esperar que um dos meus filhos contraia uma doença incurável e morra para tomarem providên-cias?”, perguntou.
Para Alexandre da Silva Alves, filho mais velho de Esmeralda, não se sente confortável em morar naquelas condições. “É chato morar assim, agente não tem liberdade e ainda tem que conviver com esse mau cheiro. Assim não tem condições”, disse entristecido.
Procurado para comentar o assunto, o administrador Marcinho garantiu que irá acionar a Caesb para que solucione o problema da família com a maior urgência. “Não podemos deixar que uma situação simples de resolver se torne um problema”, completou.
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