Fez muito bem o cantor Lobão, ontem, em se posicionar contra os pedidos de intervenção militar, em meio aos protestos que exigiam o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
Somente os que não viveram o período da Ditadura, ou delas se beneficiaram, aprovariam tamanha insanidade.
Mesmo imperfeita, há meios na Democracia, como as próprias manifestações, e, principalmente, o voto, suficientes para corrigir os rumos de um país, que, no momento, está realmente infestado de bandidos em sua gestão.
É fato que o ex-presidente do Brasil, Fernando Collor de Mello, e até Richad Nixon, nos EUA – muito bem lembrado pelos populares – perderam seus cargos por muito menos do que está sendo noticiado, diariamente, há anos, inclusive com condenações, em atos de corrupção de membros subordinados diretamente à Presidência da República.
Impossível livrar Dilma Rousseff (PT) e seu antecessor, Lula (PT), da responsabilidade sobre as mais diversas bandalheiras, desde as do “Mensalão”, até as do “Petrolão”, ilícitos realizados às portas de seus gabinetes.
Seja por incompetência ou co-participação.
Um processo de impeachment, com amplo direito de defesa aos investigados, sujaria muito menos o país do que casos obscuros recentes, diferentemente do discurso planejado de quem enxerga “golpe” em tudo, mas não consegue, diante do nariz, encarar a realidade:
O Brasil é um país governado por um partido corrupto, que liberou a roubalheira para se manter no poder e tem em seus governantes o compromisso de ação e omissão, a qualquer custo (que o diga a família de Celso Daniel), para manter as coisas como estão.
Nenhum comentário
Postar um comentário