Após reunião com Dilma, Rollemberg acredita que crise financeira pode ser amenizada

Millena Lopes

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O governador Rodrigo Rollemberg saiu satisfeito da reunião com a presidente Dilma Rousseff, ontem, no Palácio do Alvorada. Aos governadores, a chefe do Executivo propôs ações conjuntas para melhorar o ambiente econômico e a governabilidade — evitando falar em impeachment — e, de acordo com o governador do DF, autorizou empréstimos aos estados, atendendo a reivindicação unânime dos 26 governadores presentes.

Com as promessas feitas pela presidente - de sancionar a proposta que permite aos estados e municípios utilizarem as verbas dos depósitos judiciais e administrativos e de sinalizar que a Secretaria do Tesouro Nacional deve autorizar os estados a tomar empréstimos no mercado -, Rollemberg acredita que a crise financeira do DF pode ser amenizada. “Foi muito positivo. Acho que a gente deve adotar o diálogo permanente como rotina”, disse Rollemberg, na saída do Palácio do Alvorada.

Depois de detalhar as causas da atual crise e as medidas que a equipe econômica tem adotado para contornar o problema, Dilma Rousseff propôs ações conjuntas na área de segurança pública, o que Rollemberg considerou “extremamente positivo”.

Segundo o governador do DF, a presidente deixou a cargo dos governadores a decisão sobre a sanção ou veto do projeto de lei que permite a utilização de depósitos judiciais para pagamento de precatórios. Rollemberg é a favor e acredita que a medida pode aliviar o caixa do DF. “É um projeto muito positivo para Brasília. Defendemos a sanção do jeito que está”, afirmou.

Capacidade de crédito

A reivindicação para que o Tesouro Nacional flexibilize e autorize a tomada de empréstimos pelos estados foi atendida, desde que seja mantido o superavit primário. Exigência da presidente. “Tudo aquilo que possa trazer recursos para o DF nos ajuda muito”, simplificou o governador.

A liberação dos financiamentos, disse Rollemberg, é muito importante, já que o Distrito Federal tem “alguns pedidos” em andamento. “Isso ajuda o DF a ampliar sua capacidade de vencimentos”, resumiu.