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Sem as barreiras não dá!

Após vários anos de insistentes cobranças dos moradores e, principalmente do Conselho de Segurança, a população de Santa Maria, após ter a sensação de segurança por alguns anos, voltou a viver o pesadelo de não contar mais com as barreiras eletrônicas redutoras de velocidade nas principais avenidas da cidade. Tudo porque uma empresa prestadora de serviços está retirando os equipamentos depois de findar do contrato com o GDF.
O contrato terminou em setembro de 2015 e desde então, além das 07 barreiras instaladas na cidade, outras 132 localizadas em demais vias do DF começaram a ser desligadas e agora retiradas.
O Detran informou que um novo processo de licitação está em andamento e, assim que for concluído, a fiscalização será retomada — o que deve ocorrer somente no final deste semestre. Enquanto isso, os pedestres, principalmente aqueles que frequentam a área central da cidade, estão temerosos e correndo sérios riscos devido os vários veículos que trafegam em alta velocidade nas imediações dos locais antes fiscalizados. Ainda de acordo com o Departamento de Transito, agentes realizam ações para evitar o excesso de velocidade nos locais onde as barreiras estavam instaladas. Todavia, não é o mostrado e verificado diariamente. “Nas vezes que são vistos na cidade, os agentes do Detran estão localizando em pontos diferentes aos indicados e somente em horário de pico, ou seja, aonde a velocidade não passa dos 30km/h, fazendo anotações de quem não usa equipamentos de segurança, diferentemente do que diz o órgão. Prova disso, são as multas aplicadas nos condutores em Santa Maria, nos últimos meses. Nenhuma por excesso de velocidade e sim por falta do cinto de segurança”, explicou o líder comunitário Fonseca de Santa Maria.
Segundo Fonseca, as avenidas Santa Maria e Alagados, por serem as principais, detém o maior fluxo de veículos, consequentemente, são as que registram também mais acidentes envolvendo pedestres e veículos, muitos deles que terminam em óbito. “É inadmissível que tenhamos que voltar a presenciar tragédias nas vias de Santa Maria”, disse.
Desde que foram instaladas, em meados de 2013, os acidentes acabaram nos pontos de instalação dos equipamentos, sendo que tais locais são de grande fluxo de pedestres. Todavia, ao serem desligados, em setembro de 2016, já foram registrados 04 atropelamentos nos locais, dos quais, um ciclista perdeu a vida.
Os locais em que as barreiras estavam instaladas são considerados perigosos, onde os pedestres correm riscos diários. São eles: Avenida Alagados, em frente ao complexo administrativo e na praça central, conhecida por “Praça da Santa”, na CL 215, em frente ao prédio do Correios e na Avenida Santa Maria, em frente ao Centro Olímpico. De acordo com Fonseca, esse último específico o fluxo de crianças é alto e diário, devido as atividades no centro, sendo considerado o mais perigo, pois está ao lado de uma curva de velocidade.
O novo edital para a contratação da nova empresa que irá reinstalar os novos aparelhos de controle de velocidade já está pronto e já foi analisado pelo Ministério Público, que pediu ajustes no documento. Eles estão sendo feitos pelo órgão e o processo para a escolha de uma nova empresa.
Problema antigo
Em 2014, o Detran-DF enfrentou problemas parecidos na abertura do processo. À época, o Tribunal de Contas do DF (TCDF) pediu que o órgão explicasse as exigências feitas no edital para a instalação de barreiras eletrônicas em 136 pontos da capital.
Entre as falhas apontadas pelo tribunal estavam a ausência de detalhamento dos custos, incompatibilidade entre regras para determinar o índice de acerto de velocidade dos veículos e exigências consideradas excessivas ou incompatíveis com a fase de habilitação. No ano passado, o certame ficou estimado em R$ 21.958.750,71.

Enquanto a novela se arrasta a população que transita diariamente pelas avenidas Alagados e Santa Maria vive amedrontada devido à ausência de fiscalização, correndo risco de serem atropeladas há qualquer momento.



Fonte - Agência Satélite
 

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