Ala que estava fechada desde
julho por falta de profissionais, recebeu reforço de pediatras e remanejamento
de servidores de outros setores. Governador e secretário de Saúde estiveram no
local e garantiram que o atendimento irá melhorar também em outras alas do
hospital.
O governador de Brasília,
Rodrigo Rollemberg, e o secretário de Saúde, Humberto Fonseca, reabriram
oficialmente, na tarde do último dia 16, o Centro Obstétrico do Hospital Regional
de Santa Maria, que logo que foi reaberto, dois novos filhos da cidade vieram
ao mundo das mãos dos profissionais do setor.
A reabertura foi possível
devido à contratação de cinco pediatras, à ampliação de carga horária de outros
quatro e ao remanejamento de 120 horas de um pediatra e de cinco
neonatologistas do Gama. Ao visitar o setor após a inauguração, na companhia da
diretora daquela unidade de saúde, Milen Costa Mercaldo, bem como do administrador
da cidade, Nery do Brasil, Rollemberg falou do empenho do Executivo na melhoria
da saúde do DF, em especial no perfeito funcionamento de todas as alas do
Hospital de Santa Maria. "A abertura vai melhorar muito a qualidade do
atendimento na região, especialmente para nascimentos de alto risco. Iremos priorizar
também outros setores do hospital para que a comunidade tenha melhor qualidade
no atendimento", disse.
Por falta de profissionais, a
ala de obstetrícia estava fechada desde julho de 2015. Todavia, os atendimentos
de ginecologia, que funcionam no local, não foram paralisados, mas o tempo de
espera era maior do que o de costume. A esperança é de que unidade volte a ser
indicada como referência para o atendimento de alta complexidade para gestantes
entre as demais do DF.
Na solenidade, o governador
falou que o Centro Obstétrico também receberá leitos de Unidades de Cuidado
Intermediário Neonatal (UCINs). De 15 previstos, oito seriam abertos ainda em
março. “A medida é importante para liberar vagas na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) Neonatal”, falou o secretário de saúde.
Para que isso aconteça, será
remanejada uma equipe do Hospital Regional do Gama. "Precisamos planejar
para atender com qualidade", afirmou Fonseca. De acordo com o ele, com o
remanejamento, o Gama continuará com serviços obstétricos e não sofrerá
qualquer alteração e Santa Maria, pela estrutura e referência, receberá os
casos de maior complexidade da Região Sul de Saúde, composta pelas duas
cidades.
Consultórios e leitos
Com as alterações, as mulheres
que buscam os setores ginecológico ou obstétrico no Hospital Regional de Santa
Maria são encaminhadas para uma sala de acolhimento, onde são preenchidas as
fichas, sendo em seguida, encaminhadas para a área dos consultórios, dotada de
salas de ecografia, de medicação e posto de enfermagem.
A ala reaberta tem três
centros cirúrgicos, 12 leitos pré-parto, quatro de observação, cinco de
recuperação, 35 de alojamento conjunto, 10 de alto risco e cinco para pacientes
da ginecologia.
Fonte - Agência Satélite
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