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Polícia investiga calote de decorador a noivas do DF

Empresário fechou negócio por ter 'inúmeros problemas financeiros'. Em outro caso, participantes de festa de réveillon dizem que evento não cumpriu promessa de bebida e comida à vontade.

Por G1 DF
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Grupo cai em golpe ao comprar convite para falsa festa em clube no DF

A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso de um decorador que deu calote a pelo menos duas noivas, quando decidiu fechar a empresa alegando "inúmeros problemas financeiros". Segundo as denúncias, o decorador Júnior de Paula, da "Flores em Festa", sumiu com mais de R$ 6,5 mil.

O G1 não conseguiu contato com o empresário. Pelas redes sociais, ele disse que que entraria em contato com todos os envolvidos para negociar acordos e o ressarcimento dos danos causados pelo cancelamento dos contratos. No entanto, o decorador não deu prazo para reembolso. Ele é investigado por crimes contra o consumidor e contra a ordem tributária.

À polícia, uma das vítimas relatou na 3ª DP (Cruzeiro) que pagou R$ 3,5 mil para decorar a igreja no casamento, que está programada para o próximo sábado (7). Segundo o boletim de ocorrência, depois que pagou, a cliente não conseguiu mais nenhum contato com a empresa.

Em outra denúncia, uma segunda vítima diz que pagou R$ 3 mil como adiantamento de um serviço que seria realizado em 30 de abril deste ano. Neste caso, além de tentar contato telefônico, o consumidor foi pessoalmente ao endereço da empresa. Ainda assim, o decorador não foi encontrado.
Postagem na internet em que decorador diz ter problemas financeiros para cumprir contratos (Foto: TV Globo/Reprodução)

Grupo

A advogada Amanda Mota disse que foi avisada por duas amigas, também clientes do decorador, sobre a publicação do decorador nas redes sociais. Ela e o noivo decidiram criar um grupo para conversarem com outros clientes lesados e definirem uma estratégia de ação contra o empresário. Segundo ela, pelo menos 43 clientes foram enganados.

“Tem noiva falando que não sabe o que fazer porque sábado agora será o casamento, então mesmo que ela tivesse dinheiro para investir, em cima da hora quem é que vai fechar um contrato? Então, o mais provável é que ela não tenha decoração no dia do casamento”, disse Amanda.

Esta não é a primeira vez que noivas do DF são lesadas por empresários do ramo. Em 2015, outro decorador encerrou suas atividades prejudicando mais de 75 noivas, causando prejuízo de cerca R$ 1 milhão, segundo a Polícia Civil.

Festa open bar

Outro caso que deixou clientes na mão é o de uma festa de réveillon no Setor de Clubes Sul. Segundo os participantes, a promessa de open bar e open food não foi cumprida pelos produtores. A expectativa era de bebida e comida à vontade até às 5h, mas eles afirmam que os produtos acabaram 24 minutos depois da virada. Logo após a meia-noite, a mesa principal que deveria oferecer cardápio variado, inclusive sushi, tinha apenas algumas frutas.

De acordo com a funcionária pública Sofia Campos, a cerveja gelada acabou antes da 1h e que depois das 2h já não havia mais quase nada disponível. “Quem ficou na festa ou comprou à parte ou ficou sem beber porque acabou suco, água, praticamente tudo”, afirmou.

Os organizadores negaram a falta de bebida e comida e reclamaram das depredações e desperdício de alguns participantes.
Post em que é prometida bebida e comida à vontade em festa até as 5h (Foto: TV Globo/Reprodução)

Os ingressos custaram entre R$ 70 e R$ 2,5 mil. Segundo a organização, 4 mil pessoas participaram do evento. A administradora de empresas Leila Rodrigues contou que gastou quase R$ 2 mil nos convites. Ela foi com um grupo de 17 pessoas e todos passaram um ano novo bastante chateados.

À polícia, um dos jovens que estavam na festa afirmou ter sido agredido por um dos seguranças da festa. Ele contou que foi enforcado até desmaiar. “Eles [os seguranças] estavam muito alterados. Eu vi vários seguranças ingerindo bebida alcoólica.”

“Falta de estratégia, falta de planejamento, segurança. Para assistir à queima de fogos, você tinha que subir numa escada, colocando as pessoas em risco”, afirmou. "Nós ficamos lesados. Eu preciso ter meu dinheiro de volta."


Fonte G1/Distrito Federal

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