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Ilma do Baduca é ouvida pela Comissão de Ética

Após ser ouvida, vereadora quebra o silêncio e desabafa sobre as acusações feitas pelo colega de parlamento, as quais afirma serem infundadas.

Integrantes da Comissão de Ética da Câmara de Novo Gama ouviram na tarde desta segunda-feira (26), a vereadora Ilma do Baduca, no procedimento impetrado contra ela, por quebra de decoro parlamentar, proferidas pelo vereador oposicionista Cristovam Machado. 

Participaram do depoimento, os vereadores Neto Dantas, presidente da Comissão; Zé Lopes, vice-presidente e Pelé, relator, além da vereadora.

Os vereadores fizeram várias perguntas à parlamentar com o objetivo de tirar dúvidas quanto ao desfecho da ação. Ilma afirmou que se sentiu ofendida por Cristovam, mas que “respeita o direito que lhe é facultado pela Constituição Federal”. “Ele se achou do direito de representar contra a presidência em dois casos que por si, já se justificam. Com todo respeito ao vereador, mas, acho que ele deveria ser mais bem orientado pela sua assessoria, tendo em vista, serem dois atos da presidecia juridicamente corretos. Ele questiona com relação da promulgação do reajuste nos salários do prefeito, vice e secretários, informando que a lei que fixou tais proventos não foi aprovada da forma correta. Todavia, apresentamos toda a documentação necessária comprovando que a votação seguiu os ritos essenciais e foi aprovada dentro do que determina a Constituição Federal e demais. Com relação a “saques”, bastaria tão somente olhar a assinatura (de qual gestão) e destinação das folhas dos tais cheques e fazer o balancete. Está tudo justificado no MP, mas, é mais fácil acusar do que sair e buscar a verdade dos fatos”, disse.

Desde a apresentação do requerimento que pede, inclusive, o afastamento e cassação do mandato da vereadora pelo plenário, Ilma se mostra tranquila e continua sua rotina na condução dos trabalhos parlamentares, entre os quais a presidência da Casa de Leis. “Sou uma vereadora que tem experiência de três mandatos consecutivos e não iria cometer qualquer ato censurável, pois, não é da minha índole, confio na assessoria da presidência. Agora com relação a denuncia,  confio plenamente no parecer a ser dado pela comissão que tenho certeza, atuará com lisura, transparência e dentro do que determina as Leis”, enfocou.

Ao comentar as denuncias do vereador, Ilma foi enfática em dizer do respeito e admiração que tem pelo parlamentar, mas, da inadmissibilidade em ser responsabilizada por supostos deslizes que não cometeu. “Com relação ao vereador Cristovam, nestes quase seis meses trabalhando juntos, sempre fui uma admiradora da sua luta, por ser uma pessoa, acredito que simples e preocupado com as questões sociais. Mas, não tenho mais idade para aguentar calada, agressões à minha honra. Por isto vou até o fim para elucidar os fatos e responsabilizar a quem de direito”, destacou.

Depois do depoimento, os integrantes da comissão se reuniram para avaliar as informações e definir os próximos passos. De acordo com o relator do processo, o vereador Cristovam deverá ser chamado para prestar também esclarecimentos. “Analisamos a denuncia, ouvimos a vereadora Ilma, fizemos perguntas e recebemos a sua defesa por escrito, agora queremos também ouvir o que tem a nos dizer o vereador Cristovam, dando-lhe amplo direito de confirmar as denuncias apresentadas. Além dele, se for preciso, chamar outras pessoas para prestar esclarecimentos, assim o faremos”, afirmou o relator da Comissão, não informando a data para o depoimento do vereador Cristovam.

“Este é um processo que exige muita cautela e tranquilidade para se analisar todas as informações trazidas à comissão. Só depois dessa análise criteriosa é que vamos formular o nosso relatório”, informou Pelé.


Desde que assumiu a presidência da Câmara, Ilma do Baduca tem sido alvo do que intitula “perseguições” por parte de alguns adversários. O que mais entristeceu a vereadora foi o fato do denunciante afirmar no seu requerimento que a presidente “não tem preparo para presidir as sessões ou administrar a Casa de Leis, tampouco exercer mandato eletivo”. “Como assim, sou vereadora de três mandatos, eleita pelos bons serviços que presto ao povo de Novo Gama. Sou professora da rede de ensino e principalmente, tenho experiência em mais de trinta anos na vida publica. Se estou ocupando esse posto de presidente, é mérito por sempre ter exercido meu mandato com dignidade, honra e zelo pela coisa pública. Essas afirmações me entristecem, mas, a minha fé é maior e não serão essas mazelas que irão me derrubar, muito pelo contrário, ganho mais força para continuar a luta”, finalizou.


Fonte - Agência Satélite

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