Crime aconteceu no Gama. Durante ato, agressor manteve irmão da vítima, de 3 anos, sob mira de uma arma. Depois, mandou garota se limpar com toalha, segundo a PM.
Por G1 DF
Um homem foi preso suspeito de estuprar uma adolescente de 15 anos dentro da casa em que ela mora com a família, segundo a Polícia Militar, enquanto mantinha o irmão dela, de 3 anos, sob a mira de uma arma. O crime aconteceu no Gama, no Distrito Federal.
De acordo com a PM, o agressor é ex-morador da residência – à qual havia alugado no passado – e, por isso, conseguiu abrir a porta com a própria chave. Ele teria invadido o espaço após ver a garota e a criança brincando na área externa. A menina e o rapaz, que tem 18 anos, não se conheciam.
O crime aconteceu por volta das 15h desta terça-feira (24), momento em que os pais da adolescente estavam no trabalho. De acordo com o major Michello Bueno, o agressor disse à vítima que mataria o irmão dela caso ela não “colaborasse”.
“Durante todo o ato, o autor manteve a arma apontada para o irmão da vítima, que viu toda a cena. Após o ato, o autor mandou que a vítima se limpasse com uma toalha e saiu.”
Após a saída do agressor, a vítima ligou para o pai, que acionou um parente militar. Equipes da polícia conversaram com a jovem e, com base na descrição passada, mostraram fotos de possíveis suspeitos. A garota identificou um deles como sendo o responsável pelo crime.
O homem foi encontrado pela PM cerca de três horas depois, na entrequadra 27/30 do Setor Oeste do Gama, perto da casa da vítima e desarmado. Ele negou ser o agressor. De acordo com a polícia, o homem estava prestes a fugir para o Rio de Janeiro.
A adolescente foi encaminhada ao Instituto Médico Legal e, em seguida, tomou coquetel antiviral no Hospital Regional do Gama.
Antecedentes
Segundo a polícia, o jovem tem passagens anteriores por porte de drogas, lesão corporal e extravio de documentos. Ele foi preso pela última vez no dia 19 de agosto, acompanhado de dois adolescentes e uma mulher. Na ocasião, o grupo portava porções de maconha e R$ 210. Na época, ele assinou um termo circunstanciado e foi liberado.
O major Michello Bueno afirmou que a PM trabalha com a hipótese de que ele tenha cometido outros estupros. Relatos semelhantes foram contados por outras vítimas da mesma região, disse. A Polícia Civil declarou que não vai comentar o caso por envolver menor de idade.
Fonte - G1/Distrito Federal
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