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Outubro violento. Homicídios e assaltos em alta no Distrito Federal

ISTOCK/FOTO ILUSTRATIVA
Em setembro, foram 37 ocorrências de assassinato contra as 52 registradas no mês passado, um incremento de 28,8%

Depois de sucessivas quedas, o número de homicídios no Distrito Federal registrou alta significativa no mês de outubro, segundo dados da Secretaria de Segurança e da Paz Social divulgados nesta terça-feira (7/11). Em setembro, foram 37 ocorrências contra as 52 registradas no mês passado, o que representa um incremento de 28,8%. Quatro latrocínios (roubos seguidos de morte) também engrossaram as estatísticas de assassinatos na capital do pais, contra três no mês anterior.

Entre os casos que mais chamaram atenção está o de um jovem de 17 anos que morreu assassinado no dia 8/10, no Recanto das Emas, após reagir a um assalto. Ele levou um tiro fatal ao se negar a dar o celular ao bandido. Segundo a Polícia Civil, o rapaz voltava de uma festa quando foi abordado por dois ladrões, sendo um deles menor, que acabou apreendido.

Outros crimes também registraram alta entre setembro e outubro. Os roubos a pedestres, por exemplo, passaram de 2.815 para 2.935. Os assaltos em coletivos aumentaram de 264 para 396 casos. Os roubos a comércio cresceram de 155 para 208.

Nas ruas, a população sente na pele os números da violência. A empregada doméstica Maria Aparecida dos Santos, 41 anos, foi assaltada duas vezes este ano. No mês passado, perdeu R$ 300 e todos os documentos. “Um rapaz, menino ainda, encostou uma faca na minha cintura. Tive que entregar tudo. Quase a metade do meu salário. Tá difícil sair de casa”, desabafa.

O secretário de Segurança, Edval Novaes, afirmou que historicamente há um incremento no número de assassinatos no final do ano. “Não há uma explicação para o aumento de homicídios de setembro para outubro. Sempre há crescimento de casos de homicídio nos três últimos meses do ano. Conseguimos perceber que em 70% dos casos de outubro, as vítimas tinham algum antecedente criminal. Ainda assim, de acordo com as nossas projeções, teremos a menor taxa de homicídio dos últimos 34 anos”, afirmou.


Fonte - Metrópoles

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