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“Casa do Horror”. Assim é definida a Câmara de Vereadores de Novo Gama



No idioma brasileiro o verbo verear é o ato de exercer o cargo e as funções de vereador. Em resumo, o vereador é, ou deveria ser a ligação entre o governo e o povo. Ele deve ouvir o que os eleitores querem, propor e aprovar esses pedidos na câmara municipal e fiscalizar se o prefeito e seus secretários estão colocando essas demandas em prática.
No Brasil, no período colonial foi que surgiu as Câmaras Municipais, diante da necessidade de controlar e organizar as cidades, instaladas nas sedes das Vilas, e eram conhecidos popularmente como “Homens Bons”, além do que exerciam suas funções de forma voluntária, ou seja, não eram remunerados. Faziam pelo gosto de poder servir a comunidade, diferentemente dos dias de hoje.
Foi somente no século XVII que a denominação "homens bons" foi substituída por vereador, mas, o objetivo apesar de não parecer continuava o mesmo. Mas, como diz o dito popular de Maquiavel, que relata: “Dê poder ao homem e descobrirá quem ele realmente é”, as coisas começaram a mudar, pois o entendimento para o lado contrário falou mais alto. Assim, acabou nessa zorra que aí está.
Dentre a principais funções cabe ao vereador elaborar as leis municipais e fiscalizar a atuação do executivo – no caso, o prefeito. São os vereadores que propõem, discutem e aprovam as leis a serem aplicadas no município. A pergunta é: Será que a maioria dos atuais vereadores de Novo Gama sabem disso? Pois, alguns agem como defensores do executivo, blindando-o em supostos desmandos cometidos contra a administração municipal.


No início até ensaiaram uma tal independência com um grupo formado por 11 vereadores dos 15 que compunham a Câmara, que cobravam, esperneavam, brigaram, entre outras ações. Com essas atitudes começaram a fazer com que o povo acreditasse que muita coisa iria mudar para melhor no município. Pelo menos, acreditava-se que o executivo não faria o quisesse sem ter quem o fiscalizasse. Mas, foi somente esse mesmo executivo “arrochar o nó”, que lá estavam a maioria deles no seio dos mandatários municipais, murchos quanto um maracujá maduro ou uma rosa seca.
Dos 11 vereadores que se declararam “independentes”, apenas dois continuam firmes no seu propósito, os vereadores Pelé e Christovam Machados não quiseram nem mesmo ouvir as propostas de Sônia Chaves e continuam firmes em defender o povo novogamense, além deles, a vereadora Ilma Aparecida, que apesar de ser da base do Executivo, faz uma gestão neutra e ao que dizem, imparcial. Um ou outro ainda agem nos bastidores de forma neutra, mas no fundo, nutrem fidelidade ao governo. Já os demais..., bom, esses não se pode falar muita coisa, pois estão todos na comissão de frente servindo como escudo do executivo, aprovando suas supostas mazelas. Nem mesmo o chamado “asfalto sonrisal”, que custou alguns milhares de reais e que está derretendo com a ação do tempo de poucos meses, esses cidadãos pagos com o dinheiro público foram capazes de fiscalizar. Apenas 3 dos 15 vereadores denunciaram a ineficácia do serviço e cobraram explicações do governo. Mas, acredita-se que ao chegar na Câmara, essa denúncia perderá a força, tendo em vista que numa eventual solicitação de investigação com a criação de uma CPMI, o plenário não aprovará, ou seja, a maioria está “amarrada às determinações do executivo.
Outro fato curioso, é em questão de aprovação dos já super-salários de membros do executivo. Em única sessão aprovaram aumentos que saltavam dos R$ 7 mil e chegavam aos R$ 21 mil. Só houve redução, após a intervenção do MP que ingressou com ação por entender que os valores eram abusivos. O judiciário local entendeu as argumentações e concedeu liminar determinando a redução dos salários que ainda assim, continuam altos.

Além das várias insinuações de conivência com o executivo, os vereadores ainda são alvos de outras cobranças de cunho legislativo, ou seja, há o caso de vereador que todas as vezes, além de chegar atrasado nas sessões, sai antes mesmo do término para dar expediente em um dos seus empregos. Tem aquele que além de não ter apresentado qualquer projeto ou requerimento durante o seu mandato, ainda passa boa parte das sessões dormindo. Existe o puxa-saco, que não pode ouvir falar mal do executivo que já quer partir para a briga. Existe o que muda de opinião no meio do processo, tendo em vista única e exclusivamente a sua reputação “pessoal” e não o que interessa ao povo. Ainda tem um que é conhecido por facilitar a invasão de terras sem qualquer documentação legal e quando é interpelado, usa o seu “leão de chácara” para apavorar os denunciantes. Há quem diga que o dito cujo já foi inclusive exonerado em outro órgão a bem do serviço público. Afinal, na Câmara de Novo Gama existe de tudo um pouco, mas, trabalho que é bom, apenas uns poucos fazem jus aos votos recebidos e aos salários que ganham. Os demais são considerados “lobos em pele de cordeiro”.
Do que pode aferir dos feitos dos vereadores desta legislatura, não é muito diferente das anteriores, que em boa parte dos seus mandatos pautaram suas ações em defender e referendar as ações do executivo e desde o início em ampliar seus próprios benefícios e mordomias. Há que se fazer ressalva, excepcionando as ações de um ou outro vereador.
Vejam que quando de sua criação, os Edis/vereadores eram conhecidos como “homens bons”. De lá para cá, a que ponto se chegou, agora a casa dos “homens bons” se tornou a “casa dos horrores”. É como a população e os verdadeiros jornalistas se referem, hoje, à Câmara Municipal de Novo Gama, visto que muitos dos parlamentares legislam em causa própria e defendem seus interesses e daqueles que os ajudaram financeiramente nas suas eleições.
Quando um ou outro vereador destoa dos interesses da maioria é isolado, ignorado e muitas vezes vítima de retaliações, é o que está acontecendo com o vereador que denuncia diariamente as mazelas e exige apuração do executivo e outras denúncias contra, principalmente, a prefeita Sônia Chaves.

Os vereadores, numa total afronta aos interesses do povo, ignoram o choro dos que não tem ninguém por si e agonizam na dor do abandono do poder público. Os que deveriam fiscalizar o executivo, agem como um cão de guarda dos interesses do próprio executivo, ao ponto de querer cercear a apuração dos fatos e transparência das suas ações.
É no mínimo estranho, incompressível a insensibilidade daquele que foi eleito para ser a voz, os ouvidos dos menos favorecidos e, esses representantes cientes das demandas de seus eleitores, viram as costas e fazem ouvidos moucos aos gritos das ruas.
Com relação ao executivo, falar o que? Os vereadores já estão fazendo o seu papel de blindar suas ações e garantir que determinadas ações contrárias aos interesses da população siga a todo vapor.

Assim, e aos poucos, a população começa a cair na realidade que a tal “reconstrução” não passa de falácia e que essa serve apenas para “construir” a vida pessoal daqueles que se dão bem à custa do povo, pois enchem suas burras, aumentam patrimônios e deixam para o povo a sensação de serem taxados como “escravos eleitorais” ou ainda, ao final dessa odisseia, serem chamados de “burros” propriamente dito.
Daqui alguns anos, esses mesmos oportunistas estarão novamente batendo a porta dos incautos eleitores tupiniquins pedindo mais uma vez o voto para continuarem a locupletarem das benesses do poder para, única e exclusivamente pelo poder.


Fonte - Agência Satélite

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