O alto índice de acidentes,
assusta quem precisa trafegar pela rodovia
Valter
Hamilton
Com
show do cantor Leonardo, presenças do ilustre Governado do Estado de Goiás,
Marconi Perillo e da então deputada estadual e atual prefeita do Município de
Novo Gama, Sônia Chaves (PSDB), em abril de 2013, houve a inauguração da tão
esperada obra rodovia Amarildo Meireles, conhecida por GO-520. Via de acesso
entre a DF-290, próximo ao DVO (Gama-DF), se estendendo até a ligação ao Bairro
de Lago Azul, Novo Gama – GO. O projeto da então Deputada Estadual e atual
Prefeita do Município, foi tocado de mãos dadas com a AGETOP – Agência Goiana
de Transportes e Obras, abrangeu cerca de 5 quilômetros de via e consumiu quase
oito milhões e meio de Reais (R$ 8,5 milhões) somente dos recursos vindos do
Tesouro Estadual.
Acontece que passados apenas 04 (quatro) anos da inauguração dessa importante obra, o que se ouve da comunidade que utiliza e vive ao redor dela não são as felicitações do fim da estrada de chão e dos buracos da época da inauguração. Agora “o inimigo é outro”: - os acidentes, os atropelamentos e as mortes.
Pelo
que se pode ver em um passeio pela rodovia, o projeto de engenharia foi no
mínimo mal executado. Existem casas no percurso à menos de 2 metros da via de
rolamento, e isso não é o mais grave. Os retornos que dão acesso a bairros como
o do Boa Vista, Lunabel e Mont’Serrat, não contam com a baias de recuo. Assim,
os veículos que desejam retornar ficam posicionados justamente na faixa rápida
da pista, onde os veículos podem ultrapassar os 100 KM/h, contrariando a
velocidade máxima que é de 60 Km/h. Mas, fazer o que, se nem sinalização
adequada existe na sua extensão. Se não bastasse isso, as faixas de pedestres,
fiscalização de velocidade, a iluminação e a sinalização por placas da rodovia
estão em estado de abandono total.
Os
relatos da população dão uma dimensão do perigo que é trafegar e transitar por
essa rodovia. São inúmeros os casos de acidentes, muitos deles fatais, envolvendo
veículos, ciclomotores, residências e pedestres no local. Os bairros do Lunabel
e Boa Vista por exemplo, por estarem às margens dessa rodovia, são os que mais
sofrem, já contando com diversas perdas materiais e humanas para seus
moradores.
A
população clama por uma intervenção de sua tão influente Prefeita para que haja
uma revisão da obra, no mínimo no que tange aos recuos e faixas de pedestres.
Ainda assim, cobrar por uma imediata ação do Governador, por meio da AGETOP,
para que sejam sanados os graves problemas de engenharia que não foram
identificados no início da obra.
Vale
lembrar que em breve viveremos um novo pleito político federal e estadual. Assim
a oportunidade de sanar esses “equívocos” não seriam de ganho somente para essa
população abandonada.
Fonte - Agência Satélite
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