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Caso Maria Eduarda: homem que matou menina de 5 anos a tiros é condenado à prisão

Júri definiu pena de 36 anos para Walisson Ferreira da Silva. Briga de gangues motivou crime.

Maria Eduarda Rodrigues, de 5 anos, foi morta a tiros em Ceilândia — Foto: Arquivo pessoal
O homem que matou a tiros Maria Eduarda Rodrigues de Amorim, de 5 anos, em Ceilândia, foi condenado nesta terça-feira (20) a 36 anos, 10 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri da região. O crime ocorreu em maio de 2018, no Distrito Federal.

Além da morte da criança, classificada como homicídio qualificado, Walisson Ferreira da Silva, de 24 anos, foi condenado pela tentativa de homicídio do irmão da vítima, por receptação e por corrupção de menores.

O homicídio de Maria Eduarda foi considerado qualificado por duas razões:

Motivo torpe: em virtude dos duelos entre gangues rivais de Ceilândia;

Recurso que dificultou defesa das vítimas: porque Walisson e os comparsas surpreenderam a família em casa.

"Seus integrantes [das gangues] se matam pelo simples fato de residirem em quadras distintas. No meio dessa disputa sem sentido, morrem inocentes, como foi o caso de Maria Eduarda, atingida quando ia até a cozinha buscar milho para fazer pipoca", disse a promotora do Ministério Público que atuou no caso, Leda Siqueira.


Professores de Maria Eduarda, de 5 anos, levaram balões brancos para homenagear menina assassinada em Ceilândia, no DF — Foto: Marcela Lemgruber/G1
Entenda o caso

Maria Eduarda foi morta com dois tiros, que a atingiram na cabeça e nas costas. A criança estava dentro de casa. Ela chegou a ser internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), mas não resistiu.

Segundo testemunhas, o atirador passou pela quadra em um carro preto e abriu fogo contra quem estava no local.

Menina de 5 anos que morreu com tiro na cabeça tinha saído para buscar pipoca

O irmão da vítima, de 19 anos, também foi atingido por dois tiros. Em depoimento à Polícia Civil, o rapaz que sobreviveu disse que os tiros saíram do banco de trás do carro.

A investigação da Polícia Civil apontou que os quatro suspeitos roubaram o veículo no Setor O, em Ceilândia, cerca de meia hora antes de chegarem à casa onde a menina estava.

Depois do assassinato, o carro foi abandonado. A polícia encontrou o veículo um dia após o crime. Dentro dele, foram achadas três armas. O automóvel foi devolvido para o dono.


Fonte - G1/DF

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