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No Parque da Cidade, “Floresta do Sussurro” tem sexo em túneis e tráfico rotativo

Quando as galerias estão ocupadas, a relação sexual ocorre debaixo de pés de manga ou de jaqueiras, em plena luz do dia

REPRODUÇÃO

Em um dos endereços mais centrais da capital federal, o sexo explícito e o tráfico de drogas ganharam novos contornos durante a pandemia provocada pela Covid-19. No Parque da Cidade, a famosa área verde, batizada como “Floresta do Sussurro”, ponto de encontro clássico para transas rápidas entre homens, foi ampliada.

Próximo ao estacioname1nto 3, túneis de águas pluviais construídos na base de um parquinho equipado com escorregas é o novo reduto para abrigar encontros sexuais.

Com a entrada bloqueada pela administração do parque com correntes e tachões, os carros não podem mais chegar nas vagas ao lado do Pavilhão de Exposições. Os encontros sexuais à luz do dia ocorriam na área verde e nos dois estacionamentos colados no centro de eventos.

Para se manterem longe de olhares curiosos, os homens escolheram a escuridão e a umidade dos túneis. A rotatividade sexual no local é denunciada pela grande quantidade de preservativos usados espalhados pelo chão.

Nas proximidades dos túneis e de algumas placas que servem como barreiras artificiais, o número de camisinhas usadas impressona. São tantas que quem passa por ali precisa ficar atento para não escorregar. Quando algum dos quatro túneis estão ocupados, a relação sexual ocorre debaixo de pés de manga ou de jaqueiras, em plena luz do dia.

Bacanal no jardim

A reportagem do Metrópoles passou a tarde de quinta-feira (14/1) acompanhando a movimentação de homens ávidos por alguns minutos de sexo. Como se atuassem em um filme erótico, os frequentadores do local transam sem nenhum constrangimento. Em geral, não são casais.

Grupos de quatro a cinco pessoas dividem experiências sexuais, promovendo um verdadeiro bacanal nos jardins do Parque da Cidade. No mesmo ambiente, simultaneamente, é possível flagrá-los se masturbando, fazendo sexo oral e anal em conjunto. Quando o clima esquenta, sob a claridade do meio da tarde, formam-se até filas para a prática.

Os encontros, em geral, não são agendados. Os frequentadores circulam de carro pelo local em busca de uma companhia que os agrade. Os sinais são conhecidos e seguem o seguinte padrão: um carro encosta no outro, os vidros estão abaixados, e as portas, semiabertas. É a senha para o encontro, que pode ocorrer dentro do veículo ou do lado de fora, em cima do capô, na grama, agarrando-se aos troncos das árvores ou, atualmente, dentro dos túneis.


Tráfico rotativo

Durante boa parte do tempo em que a reportagem permaneceu no local, a presença de traficantes foi notada. Possivelmente, a venda de drogas próxima aos pontos onde ocorrem os encontros é vista pelos traficantes como uma oportunidade de negócio. Um dos suspeitos de comercializar entorpecentes usava blusa vermelha e chinelos brancos.

Andando de um lado para o outro, com comportamento desconfiado, o homem permanecia próximo à entrada dos túneis onde homens faziam sexo. No entanto, ele não estava no local atrás de parceiros. Uma equipe da Seção de Repressão às Drogas (SRD) da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) chegou ao local.

Ao perceber que seria abordado, o suspeito correu por entre as árvores e pulou a galeria de águas pluviais que corta o parque. Os policiais perseguiram-no, mas ele escapou por entre as árvores.

Fonte - Metrópoles

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