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COVID-19 - Começa obrigatoriedade de máscara em aviões e aeroportos. Veja regras

Por causa do aumento de casos da Covid-19, obrigação de usar máscaras em voos e aeroportos recomeça a valer nesta sexta-feira (25/11)

Andre Borges/Esp. Metrópoles

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu, o Diário Oficial da União de quinta-feira (24/11) publicou e a partir desta sexta (25/11) volta a obrigatoriedade do uso de máscara em aeroportos e aeronaves. A resolução veio por causa do aumento de casos de Covid-19 nas últimas semanas.

Os casos de Covid-19 voltaram a subir no Brasil, com a proliferação da subvariante BQ.1, da Ômicron. Entre os dias 30 de outubro e 5 de novembro, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) registrou 26.304 novos diagnósticos. Nesta semana, há 87.558 infecções confirmadas, o que equivale a um aumento de 70%.

Descubra a eficácia dos principais modelos de máscaras contra a Covid

Contudo, ainda segundo os pesquisadores, apesar da eficácia que as máscaras apresentam, de nada servirá se não forem utilizadas corretamente. Ajustar a máscara ao rosto, evitando brechas no contato do acessório com nariz, queixo e bochechas e realizar trocas da peça durante o dia é essencial para garantir a proteção contra a Covid e qualquer outro vírus.

Apesar da flexibilização das regras para uso de máscaras e da queda de casos de Covid registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter o vírus, principalmente com tantas variantes em circulação.

Segundo estudo divulgado em dezembro de 2021 pelo Instituto Max Planck, na Alemanha, a máscara funciona como um escudo contra a Covid e ajuda a conter surtos de outros vírus que podem apresentar potencial epidêmico, como a H3N2.

Segundo a revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), quando uma pessoa infectada utiliza máscara como a PFF2 e uma pessoa saudável que esteja próxima a ela também utilize uma PFF2, a chance de contágio seria de apenas 0,1%. No entanto, nem todas as máscaras de proteção apresentam a mesma eficácia.

Segundo pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), que avaliaram 227 diferentes máscaras e cujo estudo foi publicado na revista Aerosol Science and Technology, a filtração da PFF2 (também conhecida como N95) impede a passagem de 98% de partículas de 60 a 300 nm. Por isso, a PFF2 é a máscara de proteção mais indicada.

Ainda segundo o estudo, que analisou a capacidade dos acessórios de impedir que o vírus seja respirado ou expelido, as máscaras cirúrgicas ficaram em segundo lugar no quesito proteção. Isso porque elas apresentaram 89% de capacidade de filtragem.

Um pouco mais resistente do que a máscara cirúrgica, a PFF1 é forrada com um filtro que repele os micro-organismos. Contudo, o custo-benefício do produto pode não ser tão interessante, já que ele é descartável e seu preço não é dos mais baratos.

As famosas máscaras de algodão, no entanto, apresentaram a menor eficácia contra a retenção das partículas, cerca de 20% e 60%. Isso porque o tecido utilizado para a confecção da peça deixa mais espaço entre os fios e diminui a proteção contra o vírus.

Contudo, ainda segundo os pesquisadores, apesar da eficácia que as máscaras apresentam, de nada servirá se não forem utilizadas corretamente. Ajustar a máscara ao rosto, evitando brechas no contato do acessório com nariz, queixo e bochechas e realizar trocas da peça durante o dia é essencial para garantir a proteção contra a Covid e qualquer outro vírus.

Apesar da flexibilização das regras para uso de máscaras e da queda de casos de Covid registrados no Brasil, ainda não é hora de abrir mão dos cuidados para conter o vírus, principalmente com tantas variantes em circulação.

Apesar de não haver muitas mudanças em relação à resolução de dezembro de 2020, é preciso estar atento. Isso porque alguns tipos de proteções faciais são proibidas.

Ou seja, não serão aceitas:Máscaras de acrílico ou de plástico;

Máscaras dotadas de válvulas de expiração, incluindo as N95 e PFF2;

Lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção de uso profissional ou de uso não profissional;

Protetor facial (face shield) isoladamente;

Máscaras de proteção de uso não profissional confeccionadas com apenas uma camada ou que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002.

Como sempre, as regras dizem que a proteção facial precisar estar justada ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca. O posicionamento é necessário para minimizar “espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas respiratórias”, diz o texto.

Todo mundo precisa usar as máscaras em aeroportos e aviões, mas existem exceções. A primeira delas diz respeito ao momento de hidratação e alimentação.

Entretanto, a obrigação é dispensada no caso de crianças com menos de 3 anos e idade e pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial. É preciso declaração médica, que pode ser obtida por meio digital.

Veja a publicação no DOU:

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