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NA JAULA - Bibliotecário é preso acusado de abusar sexualmente de 8 alunas entre 9 e 12 anos

Reprodução

Bibliotecário de 42 anos foi preso nesta segunda-feira (12), em Sorriso (420 km de Cuiabá), pelo crime de estupro de vulnerável contra estudantes de uma escola municipal. Prisão ocorreu quando o investigado estava na prefeitura assinado sua rescisão.

Servidor começou a ser investigado este mês, após denúncias recebidas sobre supostos crimes na unidade escolar. As diligências foram conduzidas pelo Núcleo de Defesa da Mulher, Criança e Adolescente de Sorriso.

No dia 02 de junho, a polícia foi acionada pelo Conselho Tutelar municipal sobre os atos criminosos supostamente cometidos pelo professor. Mãe de uma estudante procurou a direção da escola e denunciou que o professor havia passado a mão pelo corpo da criança, de 9 anos.

Boletins de ocorrência contra os atos criminosos do professor foram registrados com vítimas entre 9 e 12 anos. No decorrer da apuração, a Polícia Civil coletou depoimentos das vítimas com apoio de psicólogas, que apontaram os atos cometidos pelo acusado.

Diversas alunas narraram que se sentiam constrangidas em ter aulas com o professor, porque ele as tocava fisicamente de maneira desrespeitosa. Além disso, ele ameaçou as vítimas caso relatassem o que ocorria. Uma vítima relatou que o professor passou as mãos no corpo dela, inclusive na fila do lanche, em público, como já teria feito com outras crianças e adolescentes da escola.

A delegada Jéssica Cristina Assis explica que 8 estudantes foram ouvidas no procedimento especial e, provavelmente, existam mais vítimas, que serão ouvidas posteriormente. Com base em outras informações reunidas na investigação, além das escutas das vítimas, a delegada representou pela prisão preventiva do professor, que foi deferida pelo juízo da Comarca local.

“O investigado vinha cometendo os crimes de maneira reiterada, com a certeza da impunidade e confiante de que o silenciamento e descrédito das vítimas, por serem crianças, o acobertará. Há fortes indícios de que existem outras vítimas do agressor, que ainda precisam ser identificadas e ouvidas”, esclareceu a delegada.

Fonte - Portal Gazeta Digital

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