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Sogro matou genro no Campo Grande para defender filha de agressões; autor segue foragido

O homicídio aconteceu na Avenida Nelson Ferreira de Souza, no Jardim Florence, em Campinas. O genro foi morto pelo sogro a facadas.

Por Higor Goulart 

Reprodução
Jefferson Gonçalves do Santos era casado e têm três filhos com a filha do agressor

Jonas Carlos Ribas, de 55 anos, segue foragido e é procurado pela Polícia Civil, em Campinas. Ele matou seu genro, Jefferson Gonçalves dos Santos, de 32 anos, a facadas, nesta quinta-feira, 14, no Jardim Florence, no distrito do Campo Grande.

A principal motivação para o homicídio seriam as agressões domésticas sofridas por sua filha, casada com a vítima. O casal tem três filhos e a mulher ainda espera um bebê, grávida de 22 semanas.

Durante a madrugada, a mulher teria sofrido diversas agressões do companheiro. Em um vídeo, gravado após a morte de Jeferson, ela aparece com lesões no rosto e no olho. “Ele puxou meu cabelo, me ameaçou. E eu falando para ele parar de me bater”, contou a mulher, logo após o caso.

O pai, cansado da situação, resolveu invadir a casa do casal, na Avenida Nelson Ferreira de Souza, com uma faca. Ao encontrar Jeferson golpeando sua filha, desferiu diversas facadas na região do pescoço e das costas do genro.

O homem não conseguiu reagir e morreu ainda no local. A mulher, por sua vez, foi levada ao Hospital PUC-Campinas, onde foi medicada “em razão dos ferimentos que sofreu durante a madrugada das agressões de Jeferson”, informou a Polícia Civil.

A DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) registrou a ocorrência e enviou a Perícia Criminal para investigar os fatos. O autor do homicídio segue foragido e é procurado.

Outra versão

A família de Jefferson Gonçalves dos Santos nega o histórico de violência contra a companheira. Segundo a irmã Ingrid Lima, a mulher ‘provocava’ o rapaz ao agredir as filhas do casal. “Meu irmão se queixava de que ela estava batendo muito nas crianças”, relatou.

“Ele já estava ficando saturado de ver e não fazer nada. Nem com as crianças ela deixava ele sair, para ficar judiando”, justificou.

Ainda de acordo com Ingrid, o irmão estava preso por tráfico de drogas e conseguiu sair em condicional há uma semana. “Como meu irmão agredia ela diariamente, sendo que não faz nem uma semana que ele está na rua?”, argumentou.

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