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GDF e DER/DF espalham grandes obras por todo o Distrito Federal


Com a mesma idade da capital Federal onde está instalado, o “DER dos DER’s” do país, representa com sua atuação, a força e a pujança que a infraestrutura é capaz de trazer quando criteriosamente “engenheirada”. Passando por um positivo ciclo, sem nenhum tipo de exagero, classi cado por muitos como um “boom” de obras e projetos estruturantes, o Departamento é diretamente responsável pelo bem-estar rodoviário de mais de 4 milhões e 200 mil pessoas (levando-se em conta a região Metropolitana que atende), na maior capital erigida no mundo durante o século XX. Dinâmico como a vida nas grandes urbes, ágil como o trânsito e o ritmo delas, Rodovias&Vias foi ao Distrito Federal conferir o progresso atual do órgão que, em pouco mais de 3 anos, se reinventou e retomou com propriedade, um grande protagonismo na transformação social que, en m, é de fato a sua maior atribuição.

Se por um lado, esta é uma edição que traz em detalhes o “berço automobilístico” do país, também é uma, que foi à Capital Federal erigida pelo homem que foi instrumental para que o automóvel tomasse efetivamente parte importante na integração deste. Juscelino Kubitschek, o presidente responsável por concretizar a visão de um Brasil conectado por estradas, com uma cidade incrustada no coração do imenso território, adotou uma postura intransigente e desenvolvimentista ao apostar no modal rodoviário como alternativa rápida para que a nação buscasse a ligação de seus caminhos sobre pneus.



Mais de 60 anos depois, Brasília ainda é um monumento arquitetônico capaz de deixar boquiabertos os que têm a oportunidade de visitá-la. Ainda refl ete a modernidade e a vontade de superar as distâncias, com suas largas avenidas e suas rotas planejadas em codinomes alfanuméricos, que ajudaram a formar o dialeto peculiar do centro administrativo e do poder verde e amarelos. De fato, não só Brasília, como toda a área do retângulo definido no mapa, que nos habituamos a automaticamente identificar como Distrito Federal desde os tempos pré-escolares, apoiam-se, para assegurar o direito e exercício de seu “ir e vir”, garantido constitucionalmente, pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem ‒ DER/DF ‒ a “casa dos DERʼs do Brasil”. De fato, mais do que uma autarquia que cuida de estradas, que lida com aspectos construtivos e é responsável direto por grandes extensões de segmentos rodoviários bastante isolados, este Departamento,evoluiu para abraçar funções outras além destas, ganhando estofo e relevância, também como agente de organização de tráfego e, como veremos em pormenores, um importante educador de trânsito. “Pela vivência com nossos pares, a convivência e os encontros como o ENACOR, nós fomos constatando que cada um dos DERʼs do país tem a sua, digamos, personalidade e suas características de conformação próprias. No nosso caso, não é diferente. E o que posso dizer é que este é um Departamento que possui a prerrogativa de cuidar de caminhos que chegam a ser dinamicamente opostos, uma vez que temos vias de altíssimo tráfego, com elevadas características técnicas, ao mesmo tempo em que temos vias alimentadoras, ainda em leito natural, um pouco mais afastadas.

O DER/DF, é urbano, rodoviário e rural ao mesmo tempo”, resumiu o atual presidente do órgão, engenheiro Fauzi Nacfur Júnior, ainda no briefing para uma das equipes de Rodovias&Vias cuja missão era percorrer os avanços promovidos por seu time, ao longo de sua gestão. Tudo a seu tempo, naturalmente, pôde-se efetivamente confi rmar a veracidade da afirmação, para a coleta de material que resultou nesta reportagem.

“Departamento que possuia prerrogativa de cuidar de caminhos que chegam a ser dinamicamente opostos, uma vez que temos vias de altíssimo tráfego, com elevadas características técnicas, ao mesmo tempo em que temos vias alimentadoras, ainda em leito natural, um pouco mais afastadas.
O DER/DF, é urbano, rodoviário e rural ao mesmo tempo.”


De acordo com o engenheiro Cristiano Cavalcante, superintendente de obras do DER/DF, corroborando a colocação do presidente Fauzi, afirmou que, “A autarquia afinal é a ʻcasa da engenhariaʼ do Distrito Federal. Somos efetivamente rodoviários, mas também de trânsito e de mobilidade, e o ʻcarro chefeʼ, são mesmo as intervenções que fazemos, que é o que fica mais evidente para o público, na minha percepção”.


E temos um orgulho muito grande desse diferencial, que tem nos motivado bastante, não apenas pela quantidade de trabalhos que estamos conseguindo realizar, mas pela qualidade com que estamos conseguindo executá-los, nesses últimos anos, de todos os tamanhos, pequenos, médios e grandes, muitos deles por administração direta”, revelou. “Estas últimas, são as que temos condições de realizar com elementos de nossa própria estrutura, não só de pessoal, como de maquinário também, tais como os acessos, retornos, rotatórias, obras de impacto para solucionar pontos de retenção, o que dá às intervenções com essas características uma grande agilidade”, explicou o superintendente, adicionando ainda que esta possibilidade é uma alternativa interessante para empreendimentos de até média monta, em um instrumento que é capaz de atender segmentos de pavimentação de 2, 3 Km e a instalação de passarelas, incluindo a revitalização dessas estruturas, algo inédito, na história do Departamento, segundo informações do próprio DER/DF.


“Estes trabalhos também estão relacionados a uma iniciativa que possui uma importância social enorme, que é o ʻCaminho das Escolasʼ, que mais do que conforto e dignidade, representa mais segurança, rapidez e até mesmo saúde para as crianças acessarem seu futuro.


Um problema crítico que vinha nos atrapalhando há muito tempo e uma antiga demanda das comunidades, que finalmente pudemos começar a atender”, avaliou o superintendente.


De acordo com o DER/DF, o “Caminho das Escolas” foi “iniciado em agosto de 2021. Os acessos já executados foram feitos nas proximidades das escolas classes dos núcleos rurais de Lamarão (Paranoá), Cariru (Paranoá), Jardim II (Paranoá), Sonhém de Cima (Sobradinho) e Olhos DʼÁgua (Taquari), EC Interlagos e Altiplano Leste (Jardim Botânico/Paranoá) e escola Classe Santa Helena (Sobradinho), Ruralzinha (Riacho Fundo II) e Buritizinho (Recanto das Emas).


Em 2022, a pavimentação chegará até instituições no Lobeiral (Sobradinho), ainda em andamento, Catingueiro (Sobradinho), Almécegas (Brazlândia) e Córrego do Ouro (Fercal). Investimento: R$ 52 milhões”.


Dentro do extenso rol de obras de grande envergadura levadas a termo pelo DER/DF, talvez a mais exigente, responda pelo nome de Complexo Viário Joaquim Domingos Roriz, que de acordo com a instituição, foi “batizado em homenagem ao ex-governador Joaquim Roriz, que comandou o Distrito Federal por quatro mandatos” e “reúne 26 obras de arte especiais, entre pontes e elevados, e teve um investimento de R$ 200 milhões, com recursos vindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”. Ainda, de acordo com o superintendente de Obras, outras duas grandes intervenções fazem parte deste complexo, sendo relevantes o sufi ciente para terem suas próprias denominações: o Trevo de Triagem Norte (TTN) e a ligação Torto-Colorado.

“Outro conjunto de obras inédito, acredito, no Distrito Federal, dada a quantidade de OAEʼs realizada de uma só vez. Podemos hoje, ver que houve uma mudança significativa na saída Norte do Distrito Federal, ali em direção a Sobradinho, Planaltina e indo rumo à Bahia. Onde antes tínhamos uma relação de trânsito muito complicada, seguramente a pior do DF em termos de congestionamento, hoje temos a melhor situação. Ainda que nossa competência e jurisdição fosse até Sobradinho/Colorado, recentemente, tivemos a oportunidade de firmar um ʻconvênio de delegaçãoʼ com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), para continuar avançando na BR-020, nos dando condição de seguir efetivamente de Sobradinho para Planaltina. Imediatamente, esse processo teve início, e nós devemos colocar para licitação todo esse trecho de 26 Km que deverá receber ampliações de faixa, construção de ciclovias, e elevação de padrão técnico. Há ainda neste trecho, o viaduto de Sobradinho (popularmente conhecido como viaduto do Comper), que até o final do ano deverá ser entregue. O ponto de encontro entre as duas cidades será, portanto, muito mais seguro e não mais em nível. Irá eliminar o confl ito ali, para cerca de 70 mil motoristas”, detalhou.


Ainda, de acordo com a instituição, foi realizada em 2020 “a última etapa dos trabalhos no primeiro segmento, que era a construção de uma ciclovia com aproximadamente 9 km de extensão. A pista exclusiva para ciclistas começa no final da SQN 216 e vai até o Balão do Torto, onde faz a interligação com a ciclovia da Ligação Torto-Colorado.


Com a conclusão da ciclovia, a população de Sobradinho, Planaltina, Colorado, Lago Norte, Varjão e demais cidades que utilizam a Saída Norte como rota, agora conta com mais essa facilidade para se locomover”.

Ponto de honra para o DER/DF, foi a questão de mitigação de impactos, reparação e preservação ambiental, uma característica dividida por todos os empreendimentos


“Nossa cidade é cercada de Parques, áreas verdes com grande variedade de fauna e cobertura vegetal típicas. Por isso, nós tivemos muito critério na adoção de soluções e de dispositivos que permitissem esses serviços ambientais de forma mais harmonizada com os efeitos da ocupação e atividade humanas.” Cristiano Cavalcante, Superintendente de obras do DER/DF

Então, existem os passa-faunas, passagens aéreas para animais arborícolas, na maioria primatas, e que têm sua utilidade comprovada mesmo pela grande mídia, e que são um fator que evita atropelamentos e acidentes no viário, envolvendo animais silvestres”, destacou o superintendente.


“Também estamos, na região Leste, atuando neste ponto, conhecido como balão do entroncamento Itapoã/Paranoá, que sai para Sobradinho dos Melo, que também é um ponto de conflito importante, onde já operamos com reversão de faixas e medidas paliativas desta natureza, mas que somente terá uma solução efetiva, com o aumento de capacidade”, revelou o engenheiro superintendente de Obras. De acordo com o DER/DF, Estas obras foram iniciadas em 29 de Setembro de 2021 e compreendem “Serviços: etapas de fundação, de construção dos pilares e das vigas de apoio para as chamadas vigas longarinas. Construção do tabuleiro e do encabeçamento da ponte, pavimentação asfáltica do viaduto e instalação de guarda-corpos, além de sinalização horizontal e vertical. Prazo de execução: 365 dias. Previsão de conclusão: Dezembro de 2022. Investimento: R$ 33 milhões. Beneficiados: 30 mil veículos por dia” Já com relação à duplicação, segundo informações do DER/DF, as obras na DF-250, foram “Iniciadas em março de 2022”, estão em pleno curso de execução, tendo como principais serviços: “terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização horizontal e vertical, obras complementares e paisagismo. Extensão de 6 km. Beneficiados: cerca de 40 mil motoristas. Investimento: R$ 12,2 milhões. Previsão de execução: 180 dias.

Empregos gerados durante a obra: 30 empregos diretos e 20 empregos indiretos”. “Neste sentido ainda, temos pesadas intervenções de pavimentação na DF-456, e que também contribuirá para melhorar consideravelmente a circulação diária por ali”, declarou o superintendente de Obras.



Outro ponto relevante na gestão, foi a “Pavimentação da DF-001, entre a DF430 e a DF-220 (Núcleo Rural Morada dos Pássaros). Iniciada em 22 de julho de 2019, ao custo de R$14,5 milhões, e concluída em 9 de fevereiro de 2021, por meio de administração direta, de acordo com o superintendente, foram realizados serviços em 8,5 km de pavimentação, sinalização horizontal e vertical, instalação de meios-fios e a construção de seis passagens de fauna. Benefi ciados: cerca de 35 mil motoristas.


“Tivemos segmentos que contaram com a instalação de barreiras New Jersey, pois detectamos um alto índice de colisões graves, frontais, por ser uma pista de mão dupla. Então houve um ganho em segurança muito importante com essas ações na altura do assentamento 26 de Setembro.” Cristiano Cavalcante, Superintendente de obras do DER/DF


ESTRUTURAL

Com muitas obras realizadas na região Central, entre elas a restauração do Eixão, DF-047, o DER/DF tem buscado exceder as soluções convencionais. “No caso da estrutural, como estamos aí diante de um cenário de alto impacto e alto nível de exigência, nós optamos por restaurála com pavimentação em concreto. Na verdade, é uma pavimentação em Whitetopping, que traz um conceito utilizado no mundo todo, em um momento favorável sob o ponto de vista de viabilidade econômica e que permite uma vida útil muito superior, com as manutenções muito espaçadas, dobrando a vida útil com diminuição de custo a longo prazo. É uma inovação nossa, que o DER/DF pretende estender para outras rodovias”, declarou o superintendente de Obras.

RESGATE CULTURAL




Frequentemente confundida com o “Marco Zero” da capital Federal (ponto que destaca o início das obras de construção da cidade, e onde foi construída a rodoviária do Plano Piloto), a “Pedra Fundamental”, antecede a movimentação para erguer Brasília em quase 40 anos, tendo sido demarcada em 1922, ao fim da última de duas expedições realizadas por comissões exploradoras para avaliar o Planalto Central tendo em mente já a criação de uma nova Capital para o país, denominadas “Missão Cruls”. Revitalizado pelo DER/DF, o monumento “Era pouco visitado e pouco conhecido pela comunidade, por conta da dificuldade de acesso. Então nós entendemos que era necessária a conclusão da pavimentação para que esse importante local passasse de fato a ser integrado ao circuito cultural de atrações da cidade”, disse o superintendente.Destaques ‒ fonte ASCOM ‒ DER/DF

CICLOVIA 459



Os ciclistas que trafegam pela DF-459, via que liga Ceilândia à Samambaia, contam com uma faixa exclusiva de 2,6 km de extensão novinha.

A construção da ciclovia, realizada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER/DF), teve início em fevereiro deste ano, com um investimento de R$ 625 mil. Por lá, foram executados os serviços de terraplenagem, drenagem, execução da sinalização horizontal (pintura de faixas), colocação das placas, instalação de meios fios de concreto, além da construção de 0,3 km de calçada compartilhada. Com a conclusão da ciclovia, aproximadamente 60 mil motoristas, das regiões de Ceilândia e Samambaia, além de cerca de mil estudantes, professores e funcionários do campus de Ceilândia da Universidade de Brasília ganharam mais uma modalidade de transporte.




Crédito EGnews

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