Veja como foi a primeira entrevista coletiva do meia argentino no futebol brasileiro
Por Thiago Lima — Rio de Janeiro
Carlos Alcaraz chegou ao Flamengo, treinou dois dias e no terceiro já fez sua estreia com a camisa rubro-negra. Mas só nesta sexta-feira, uma semana depois de sua chegada, é que o meia argentino de 21 anos foi apresentado oficialmente. Reforço mais caro da história do clube, ao custo de R$ 110,6 milhões, o jovem ex-Southampton (Inglaterra) e Juventus (Itália) deu sua primeira entrevista coletiva após o treinamento pela manhã no Ninho do Urubu.
- Muito feliz de estar aqui, agradeço a vocês pelo tempo. É lindo estar aqui, são meus primeiros dias aqui. Estou muito feliz de pertencer ao Flamengo. Tenho muita vontade de conhecer a torcida do Flamengo. Agradeço a eles por quererem me contratar. Como disse Marcos, foi uma luta grande para eles me contratarem (risos). Estou muito contente de estar no maior da América do Sul.
Alcaraz sendo apresentado no Flamengo — Foto: Thiago Lima / ge
Ao falar de suas características, Alcaraz se disse um jogador bastante ofensivo e com estilo semelhante ao de De la Cruz, maior investimento rubro-negro antes de o jovem de 21 anos ser contratado.
- Gosto de jogar muito pelo meio, gosto sempre de ir ao ataque. Sou um pouco parecido com Nico de La Cruz, que também gosta de ir muito para a frente. Sempre que boto a camiseta vou deixar 100% ou mais. Tenho muita garra, não gosto de perder. Realmente nos treinos e nos jogos tenho um temperamento muito forte. Sempre gosto de ganhar. Creio que isso vai me ajudar a aportar muito à equipe.
Sentiu diferença em relação à Inglaterra?
- A verdade é que o jogo é muito parecido com o da Argentina. É muito direto. É um jogo que gosto muito, de atacar e atacar. Me parece muito parecido com Argentina e Inglaterra. É um estilo de jogo que me faz muito bem.
Agradecimento a Rossi
- Estou muito contente, são meus primeiros dias aqui. Agradeço a Rossi, que é um dos meninos que têm me ajudado a me integrar ao grupo todos os dias. Estou num grupo muito lindo, com muita vontade de conhecer a torcida do Flamengo, que é muito linda e quero conhecê-la no Maracanã.
Ajuda de Alex Sandro
- Tive a sorte de ter o Alex Sandro como companheiro na Juventus. Falei com ele antes de assinar. Fiquei muito contente de ele vir para cá. Juventus foi um pilar muito grande para mim. Agora encontrá-lo aqui é muito bom, me apego muito a ele e de estar com ele. Que ele possa me ajudar a entender e passar a falar mais rapidamente o português. Estou muito agradecido ao Alex.
Desafio no Brasil
- Vir para cá foi um desafio para mim. Tenho 21 anos e gosto muito dos desafios e gosto muito de querer sempre ganhar. Vir ao Flamengo foi uma aposta para mim e sei que conseguirei muitas coisas com minha equipe, o Flamengo.
Estreia pelo Flamengo
- A partida do outro dia foi muito linda porque foi meu primeiro jogo com essa camiseta muito linda. Realmente não foi o que queríamos porque desejávamos voltar do Corinthians com os três pontos, mas pelo meu lado muito feliz porque pude somar meus primeiros minutos nessa instituição muito linda.
Fala sobre o xará do tênis, o espanhol Carlos Alcaraz
- Sim, eu gosto de tênis. É o esporte que mais gosto depois do futebol, mas só o vi nos grandes torneios. Nunca falei com ele, nunca o conheci, mas desejo a ele muitos êxitos. Todos sabemos a classe de tênis que tem.
Volta da Europa com 21 anos
- Tenho apenas 21 anos, sou um menino que gosta muito de desafios. Vir para cá é um grande desafio. O Flamengo briga por todas as competições. Gosto de brigar por todos os campeonatos mais importantes. Foi uma linda chegada aqui, estou muito contente por isso. Foi mais do que nada por um desafio na minha carreira.
Por que Charly?
- Sempre me chamaram de Charly desde pequeno, é um apelido. Meu nome é Carlos, mas não gosto de ser chamado de Carlos. Sempre me apelidaram como Charly. É simplesmente por isso. Sempre me chamaram assim no Racing, no meu bairro e perto da minha casa.
Várias funções em campo
- A verdade é que gosto muito de jogar do meio para a frente. Posso ajudar muito com isso. Conversei com Tite e disse que posso jogar onde ele quiser me acomodar. Sempre me senti muito cômodo jogando do meio para a frente, que é a minha característica, mas posso jogar em qualquer posição e me adaptar rapidamente.
Libertadores tem um gosto especial?
- Joguei a Libertadores com o Racing, mas jogar com o Flamengo é um desafio muito lindo. Estou com muita vontade de enfrentar a próxima fase da Libertadores, que será muito difícil, mas estou muito convencido com o grupo.
Super Mundial em 2025
- A verdade que ter uma competição muito grande como o Mundial de Clubes é muito lindo, ainda mais sabendo da classe de equipes que podemos enfrentar. E também pela classe que tem. Foi também uma das pequenas coisas me ajudaram a vir para cá.
Como encara o fato de ser a contratação mais cara do Flamengo?
- Soube que eu sou a contratação mais cara do Flamengo, mas a verdade é que estou muito tranquilo. Tenho que demonstrar nos jogos e às pessoas que me escolheram. Vou sempre deixar tudo em campo e fazer da melhor maneira.
Flamengo é uma boa vitrine para chegar à seleção argentina?
- Sim, o Flamengo é uma vitrine muito grande, é um clube muito grande. Seria lindo também dar um salto para a seleção e que o Flamengo me ajudasse a conseguir isso. Sei que preciso trabalhar muito para ir bem no Flamengo e para depois ir para a seleção. Claramente estou focado no Flamengo, em fazer as coisas bem no clube e depois penso nos demais. Minha cabeça hoje pensa em estar pronto de volta com a equipe e ajudando no que posso.
Jogo contra o Flamengo em 2020, pelo Racing
- O sentimento foi muito louco, porque em 2020 já sabíamos o que era o Flamengo. Tínhamos que fazer as coisas muito bem, porque sabíamos a classe de jogadores que tinha o Flamengo. Eu havia completado 18 anos no dia anterior e estava um pouco nervoso por jogar contra um grande. Não teve público, mas foi um sentimento muito lindo. Agora estou muito contente aqui também.
Alcaraz sendo apresentado no Flamengo — Foto: ge
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