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Fim da nossa maior riqueza - China compra por R$ 2 bilhões empresa que atua próximo a reserva de urânio no Brasil

Mineradora atua no Amazonas, em área próxima a uma promissora reserva de urânio

Por O Globo — Rio de Janeiro

Área de exploração no Amazonas — Foto: Reprodução

Nota da redação: uma primeira versão desta matéria dizia que a China havia comprado uma reserva de urânio. O mineral, porém, é considerado estratégico e de monopólio da União. A matéria foi corrigida às 16h21.

A empresa chinesa China Nonferrous Trade (CNT) comprou a Mineração Taboca, que atua na exploração de estanho no Amazonas. O mineral é encontrado em associação com baixo teor de urânio, em quantidade insuficiente para comercialização, segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Uma promissora reserva de urânio, que não pertence à Taboca, localiza-se na mesma região. O urânio é de monopólio da União, ou seja, não pode ser explorado por qualquer empresa privada, seja nacional ou estrangeira.

A mineradora brasileira foi comprada por US$ 340 milhões, cerca de R$ 2 bilhões pela CNT, que é é uma subsidiária pertencente ao governo da China. A operação foi comunicada em 26 de novembro ao governo do Amazonas.

“Este novo momento é estratégico e constitui uma oportunidade de crescimento para a Mineração Taboca”, diz o comunicado. O texto afirma que o acordo foi firmado pela Minsur S.A., que é uma empresa peruana que controla a Taboca.


Amazônia em chamas


Como é a reserva de urânio de Pitinga?

A reserva de urânio de Pitinga não se destaca apenas pela riqueza em urânio, mas também por minerais estratégicos, como nióbio, tântalo, estanho e tório. Esses recursos são cruciais para indústrias de alta tecnologia, sendo usados na fabricação de turbinas, foguetes, baterias e satélites. Entre esses materiais, o nióbio tem aplicação em ligas super-resistentes e no setor aeroespacial.

A maior reserva de urânio do Brasil hoje fica em Caetité, na Bahia.

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