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Padre de Montes Claros é condenado pela Justiça por importunação sexual

 De acordo com a sentença, padre Reginaldo Cordeiro de Lima foi condenado a 1 ano e 6 meses de reclusão, em regime aberto, além do pagamento de multa e da prestação de serviços comunitários. Defesa diz que vai recorrer e Arquidiocese de Montes Claros preferiu não se manifestar.


Por Taislaine Antunes, Michelly Oda, Pablo Caires, g1 Grande Minas e Inter TV Grande Minas

Padre Reginaldo Cordeiro — Foto: Site da Arquidiocese de Montes Claros

Um padre de Montes Claros foi condenado por importunação sexual contra uma mulher. Os fatos teriam ocorrido na casa paroquial do bairro Planalto, quando a jovem tinha 19 anos (relembre o caso abaixo).

De acordo com a sentença do juiz Nalberbard de Oliveira Bichara, da 2ª Vara Criminal, o padre Reginaldo Cordeiro de Lima, da Paróquia Divino Espírito Santo, foi condenado a 1 ano e 6 meses de reclusão, em regime aberto, além do pagamento de multa e da prestação de serviços comunitários.

Na sentença, a defesa de Reginaldo alegou que as acusações seriam fruto de um descontrole emocional da vítima: “Um distúrbio biológico que acometeu diversas pessoas durante a pandemia da Covid-19".

O advogado Ernesto Queiroz de Freitas, que defende o padre Reginaldo Cordeiro, informou que vai recorrer da decisão na certeza de que o cliente dele é inocente.

Já a arquidiocese de Montes Claros disse que, no momento, não vai se pronunciar sobre o caso.

Fatos denunciados pelo MP

Conforme a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), a importunação teria sido cometida no dia 29 de setembro de 2021, quando o acusado teria praticado ato libidinoso contra a jovem, sem o consentimento dela.

Ainda segundo a acusação, o padre cometeu o abuso quando a vítima o procurou "a fim de ouvir conselhos espirituais sobre o abalo em sua crença católica".

Consta na denúncia, que a vítima agendou uma reunião na casa paroquial com o padre para ouvir conselhos espirituais sobre o abalo na crença católica dela. A mulher contou que, ao chegar no local, foi convidada pelo acusado a conhecer os aposentos da casa.

Quando ela entrou no quarto do religioso, ele teria trancado a porta e abraçado a vítima e, logo em seguida, a beijado na ponta do nariz e na boca. Para sair do local, a mulher simulou uma chamada de celular e deixou o lugar.

Após os fatos, a vítima procurou a Polícia Civil e denunciou o ocorrido.

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