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A sanha continua e Alexandre de Moraes pressiona Bolsonaro mesmo após procedimento médico, gerando críticas à postura do STF

HUGO BARRETO/METRÓPOLES @hugobarretophoto


Por Celso Alonso - Agência Satélite

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ser alvo de ações questionáveis do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que determinou, nesta segunda-feira (15), prazo de 24 horas para que a Polícia Penal do Distrito Federal informe à Corte sobre o transporte de Bolsonaro ao hospital DF Star, no domingo (14/9).

No despacho, Moraes exigiu um relatório detalhado sobre a escolta do ex-presidente, incluindo informações sobre o carro utilizado e os agentes que acompanharam Bolsonaro durante o procedimento médico. A medida gerou críticas de aliados e analistas, que apontam excesso de rigor e interferência desnecessária em um cidadão que cumpre prisão domiciliar e acabou de passar por intervenção cirúrgica.

Bolsonaro chegou ao hospital por volta das 8h para exames e tratamento de lesões no tronco e no membro superior direito, sendo submetido a anestesia local e sedação. Segundo o cirurgião responsável, Cláudio Birolin, o ex-presidente estava com a saúde fragilizada e apresentava dificuldades para se alimentar. Ainda assim, Moraes questiona a ausência de um retorno “imediato” de Bolsonaro à prisão domiciliar, ignorando a gravidade do quadro de saúde do líder político.

Ao sair do hospital por volta das 14h, Bolsonaro foi saudado por apoiadores, que cantaram o hino nacional e demonstraram apoio à sua recuperação. O episódio reforça a popularidade do ex-presidente e evidencia o descompasso entre a preocupação real com sua saúde e a postura do STF.

HUGO BARRETO/METRÓPOLES @hugobarretophoto

Críticos da decisão de Moraes destacam que, enquanto Bolsonaro segue procedimentos médicos sob supervisão, o ministro insiste em medidas formais que muitos interpretam como perseguição política. O episódio acende novamente o debate sobre o papel do Supremo e a maneira como tratou o ex-presidente desde sua prisão domiciliar.

Para aliados de Bolsonaro, a determinação do STF não apenas desconsidera a situação clínica do ex-presidente, mas também reforça a imagem de uma Corte atuando de forma intervencionista e política, afastando-se do papel de guardiã imparcial da Constituição.

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