Page Nav

HIDE

Últimas notícias:

latest

CLDF - UP PETS 2025

Influenciadora alinhada à esquerda que defendeu “fuzilamento” de Nikolas Ferreira nas redes sociais é alvo de operação; fala é tratada como incitação à violência

Por Celso Alonso - Agência Satélite

Reprodução


RIO DE JANEIRO - A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta quarta-feira (2) uma operação de busca e apreensão contra a influenciadora Juliana Rosa, conhecida como “Juju dos Teclados”, após declarações consideradas graves e violentas contra figuras do campo conservador. A artista, que costuma expressar apoio a pautas de esquerda em suas redes sociais, sugeriu o “fuzilamento” do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e de outros políticos e empresários após o assassinato do ativista americano Charlie Kirk.

Os agentes cumpriram mandado na residência da influenciadora em Volta Redonda (RJ), recolhendo computadores, celulares e documentos que servirão para instruir o inquérito. A linha de investigação trata as falas da atriz como possível apologia ao crime e incitação à violência política, condutas que podem resultar em responsabilização criminal.

Declarações ultrapassaram o limite da crítica

Em vídeo amplamente divulgado nas redes, Juliana Rosa afirmou que a morte de Charlie Kirk teria sido “poética” e defendeu que o mesmo padrão fosse aplicado no Brasil. Ela exibiu uma imagem de Nikolas Ferreira ao fundo enquanto mencionava possíveis alvos, sugerindo que “políticos bolsonaristas” deveriam ser vítimas de ataques semelhantes.

O conteúdo não foi tratado como mera sátira pelas autoridades. Segundo investigadores, a fala assumiu um tom de incentivo explícito a agressões físicas, o que agravou a repercussão do caso.

Parlamentar reage e cobra responsabilização

Nikolas Ferreira, citado diretamente pela influenciadora, comemorou a ação policial e afirmou que espera que o caso não termine impune: “Essa pessoa sugeriu meu fuzilamento e de outros conservadores. Hoje houve busca e apreensão dos seus equipamentos. Não aceitaremos mais que a violência seja normalizada quando parte de um lado ideológico específico”, declarou.

O episódio reacende o debate sobre a banalização da violência política no Brasil. Especialistas alertam que, embora opiniões divergentes façam parte da democracia, quando a discordância se converte em apelo por morte de adversários, ultrapassa qualquer legitimidade jurídica ou moral.

A investigação agora busca determinar se outras pessoas participaram da divulgação ou incentivo às falas.

Juliana Rosa ainda não se pronunciou oficialmente.

Latest Articles