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ENTRADA - Falta de cuidado ou excesso de zelo estão matando as palmeiras da entrada da cidade

O que era para ser um dos cartões postais de Santa Maria, sendo referencia  para as demais cidades do DF, está se tornando um verdadeiro desperdício de dinheiro público, que de nada adiantou para mudar o aspecto visual da entrada da cidade. O “projeto paisagístico” elaborado pela gestão do então administrador Márcio Gonçalves Ferreira, está morrendo e se tornando uma “floresta fantasma”, deixando cada vez mais feia a entrada norte de Santa Maria.
A obra que custou mais de 130 mil reais está a cada dia fazendo jus ao velho dito de que, “obra pública nunca termina e sempre necessita de novos gastos”.
“No início dava gosto de ver, muitas pessoas ficavam admiradas com tamanha beleza, era uma obra típica de primeiro mundo, porém agora são somente galhos secos e sem vida”, definiu Antônio Carlos Amorim, morador da quadra 217, que todas as manhãs passa pelo local rumo ao seu trabalho.
Quando da plantação, a Administração Regional realizava o aguamento diariamente, porém de acordo com o engenheiro agrônomo Jorge Alberto Rodrigues Aragão, somente o aguamento não resolve se não houver primeiramente a preparação do solo para receber o plantio. “Muitas vezes o excesso de água também prejudica a planta, as palmeiras imperiais, por exemplo, são muito sensíveis ao calor aliado a muito aguamento, ocasionando em fermentação de suas raízes, a exemplo do que possa ter acontecido aqui no local. Assim dificilmente podem ser recuperadas”.
Ele explicou também que a forma em que foram plantadas, também possa ter prejudicado sua sustentação. “Esse tipo de planta não pode tomar qualquer tipo de baque, elas tem que ser alçadas, dependendo da altura, por um guincho e serem alocadas levemente ao solo e pelo que fiquei sabendo, não foi dessa forma que aconteceu”.
Procurado para falar sobre o assunto, o administrador Néviton Pereira Júnior informou que a empresa responsável pela obra já foi notificada e terá que reparar o dano, substituindo as plantas danificadas, pois de acordo com normas regimentais, há um prazo de garantia da obra que não foi respeitado. “A comunidade pode ficar despreocupada que estamos cobrando da empresa responsável, para que esta cumpra com o estipulado no contrato e com toda certeza a comunidade não será prejudicada”, completou.

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