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RIO - Morre menina de 13 anos que foi queimada em São Gonçalo


Camila morreu na madrugada deste domingo Foto: Reprodução do Facebook
Marina Navarro Lins

A menina de 13 anos que foi queimada e esfaqueada dentro de casa, no bairro de Jardim Catarina, em São Gonçalo, na última segunda-feira, morreu no início da madrugada deste domingo, no Hospital estadual Alberto Torres. Camila dos Santos Silva teve 70% do corpo atingido por fogo. O suspeito do crime, Anderson Muniz de Assis, de 22 anos, está preso. O caso foi registrado na 74ª DP (Alcântara).

O enterro da vítima aconteceu neste domingo, às 15h, no Cemitério Parque da Paz, em São Gonçalo. Muito abalado, o tio da menina espera que o crime não fique impune:

- Espero que esse homem fique preso para sempre. Estamos sofrendo muito, era uma criança de 13 anos. Na próxima quinta, faremos uma passeata na entrada do Jardim Catarina, às 10h30m.

A jovem teve 70% do corpo queimados Foto: Reprodução do Facebook

Vizinho da vítima, Anderson Muniz de Assis confessou ter ateado fogo na menina, após invadir a casa dela e roubar um celular, dois tablets e R$ 100. O suspeito alegou que pensara que a residência estava vazia, já que viu os pais da garota saindo - ela normalmente saía mais cedo que eles, mas no dia do crime havia se atrasado - e foi surpreendido ao ver a menina saindo do banho.

Ele acabou se desesperando e, com medo, primeiro esfaqueou a garota. Depois, pegou uma garrafa de álcool e decidiu incendiá-la. Vizinhos correram para o local, atraídos pelos gritos da menina, e levaram-na para o hospital. O suspeito conseguiu fugir do local do crime. No corpo de Anderson, os policiais encontraram marcas de arranhões, o que indicam que a vítima tentou reagir ao ataque.

Anderson Muniz de Assis teve a prisão temporária decretada Foto: Divulgação / Extra

Durante a confissão, suspeito disse que decidira furtar bens da casa da vítima por estar com dívidas. O celular ele entregou para Marcos Douglas Valentin, preso em flagrante por receptação. Depoimentos de parentes informaram que a menina teria sido estuprada, mas a violência sexual não foi comprovada por exames realizados no hospital.

A polícia chegou ao suspeito após receber uma denúncia. Ele foi localizado em casa. Quem abriu a porta para os agentes foi a mulher de Anderson, que está grávida. O suspeito estava no quarto e, a princípio, negou o crime. Mas após ser confrontado com o fato de que suas digitais foram encontradas na residência da vítima, ele acabou confessando.

A 4ª Vara Criminal de São Gonçalo decretou a prisão temporária de Anderson por roubo e tentativa de homicídio triplamente qualificado.


Fonte - Extra Rio

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