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Patrocinadores celebram saída de Blatter por transparência e ética na Fifa

Preocupados com imagem da entidade, parceiros se mostram favoráveis a troca de comando. Com contrato para 2018, empresa russa é a única a prestar solidariedade


Blatter colocou o cargo à disposição e convocará novas eleições ainda em 2015 (Foto: Reuters)

Afetados diretamente pelo prejuízo na imagem da Fifa após o escândalo de corrupção revelado pela Justiça americana, vários patrocinadores master da entidade celebraram o anúncio da saída de Joseph Blatter da presidência, revelado em pronunciamento na terça-feira, em Zurique. De acordo com o jornal inglês "Telegraph", três dos quatro principais parceiros se manifestaram a favor da troca de mandatário e se mostraram preocupados com a "transparência e padrões éticos" daqui para frente. 

Entre os comunicados oficiais, o único que seguiu a linha de apoio a Blatter foi a Gazprom. Maior exportadora de gás do mundo, a empresa russa tem acordo somente para o Mundial de 2018, pagando cerca de R$ 250 milhões a R$ 310 milhões pela exposição de sua marca, e agradeceu os esforços do dirigente pelo "desenvolvimento do futebol". 

Confira abaixo o posicionamento dos patrocinadores com os valores dos contratos revelados pelo Telegraph: 

Visa, pagou R$ 406 milhões por um contrato de oito anos entre 2006 e 2014: "É um significante primeiro passo e encorajador para extensa reforma necessária na Fifa. Nossa expectativa é de que a Fifa tome medidas imediatas no sentido de abordar questões para reconstruir rapidamente uma cultura com práticas éticas fortes". 

Coca-Cola, pagou R$ 1.388 bilhão pelo contrato entre 2005 e 2012, tendo novo acordo até 2022: "A decisão vai ajudar a Fifa a transformar-se com uma estrutura necessária para uma instituição no Século 21 e com ações concretas diante das questões levantadas". 

Adidas, responsável pelo pagamento de R$ 890 milhões entre 2008 e 2014: "Muda o comprometimento da Fifa. Marca um passo na direção correta para seguir padrões de transparência em tudo que fazem". 

Budweiser, pagou entre R$ 31 milhões e R$ 79 milhões por cotas de segundo escalão: "A decisão acelera os esforços da Fifa para resolver suas questões internas e instala uma positiva mudança para aderir altos padrões éticos e de transparência". 

Gazprom, de R$ 250 milhões a R$ 310 milhões somente por 2018: "Blatter fez muito pelo desenvolvimento do futebol. É uma pessoa viva e ambiciosa".



Fonte - Globo Esporte

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