A britânica Natasha Cooper (foto) tem hoje 18 anos e uma história terrível como vítima de um pedófilo. Aos 14, ela foi abusada sexualmente por William Brown, 55, preso e condenado a três anos de prisão por quatro acusações de atividade sexual com menores. Pai de dois filhos, William era tido, na época das acusações, como um "amigo da família". Natasha fez um relato assustador sobre o período em que sofreu abusos.
O caso foi manchete de tabloides britânicos. A garota apareceu em uma foto chocante, abraçada ao criminoso. Segundo os pais dela, o caso mostra como ele a manipulou. A ponto de Natasha, traumatizada e confusa, fazer uma revelação chocante: disse que, ainda hoje, se sente apaixonada pelo criminoso e que gostaria que ele não estivesse preso.
Natasha tinha oito anos quando seus pais se mudaram para Nuneaton, região central da Inglaterra. Conheceram William Brown, um vizinho que se tornou um grande "amigo da família".
Essa foto foi estampada na reportagem do jornal Daily Mail sobre o caso de Natasha. A garota aparece na imagem ao lado de William Brown, o homem acusado de abusar dela. Na época, ele era casado e tinha dois filhos. Como William era pai, conseguiu se aproximar da família de Natasha e ganhar confiança dos pais dela. Logo passou a ser convidado para churrascos, festas, chás ou até mesmo para jogar conversa fora. E também chamava os vizinhos para ir até sua casa em eventos com a família.
Os abusos começaram quando Natasha completou 14 anos. Foi há 8 anos, quando William Brown já participava de confraternizações com a família da garotinha.
Ele começou saindo para passear com os cachorros. Toda vez que Brown saia com o dele, pedia para levar o cão dos amigos. E pedia para a mãe de Natasha perguntar se ela não queria ir junto. Ela sempre respondia que "sim". Depois de um tempo, Natasha já não desgrudava do "amigo". Corria para casa dele assim que chegava da escola, com a desculpa de que Will (como era chamado por todos) estaria consertando seu computador.
Ninguém percebeu nada, ninguém desconfiou. Segundo os pais da garota, William parecia ser um homem de família. "Ele era casado e gentil com as crianças. Não conseguimos enxergar maldade na relação entre ele e nossa filha", disse Sharon, mãe da vítima.
Os encontros ocorreram durante dois anos. O segredo aterrador só veio à tona no aniversário de 16 anos, quando a mãe flagrou os dois no jardim. Pressionada, a filha contou que "estava apaixonada por Will".
Agora, com 18 anos, Natasha recorda: "Ele só começou segurando minhas mãos quando eu tinha 13 anos, enquanto nós estávamos andando com os cães, mas depois de algum tempo ele começou a me beijar na bochecha e depois nos lábios".
Diz que fizeram sexo pelo primeira vem em um campo. "Eu realmente gostei dele. Sabia que era errado, porque ele era casado, mas eu não me importei. Ele era tão engraçado e maduro. Eu morri de amores por ele", afirma, reforçando, ao que parece, o trauma.
Ela contou, sob pressão dos pais, todos os detalhes à polícia. Apesar de o sujeito estar atrás das grades, o pesadelo da família ainda não acabou. Natasha ainda tem sentimentos por ele. Admite: "As pessoas me dizem que ele me manipulou e abusou de mim, mas estou chateada porque eu não queria que Will fosse para a prisão".
"Para mim, ele não era um criminoso, ele era o meu verdadeiro amor", diz, para o espanto dos pais, que já até mudaram de endereço para tentar fazer a filha esquecer esse passado asqueroso.
Outro caso de abuso espantou recentemente. Diferente do que aconteceu com Natasha, Danielle Formosa, de 14 anos, não aguentou a barra e se matou. Ela vivia em um orfanato em Sunderland, região central do Reino Unido e se matou enforcada dentro de seu quarto. O suicídio ocorreu meses depois de Danielle ter sido abusada sexualmente pelo criminoso da foto acima, chamado Kevin Palmer, de 41.
Danielle foi encontrada no seu quarto pelo gerente do orfanato, David Grayson.
O episódio aconteceu duas semanas após a amiga de Danielle, Sarah Clerkson, também de 14 anos, tirar a própria vida de maneira brutal.
Sarah também se matou enforcada, no meio de uma festa para adolescentes em que Danielle estava presente.
Sarah não deixou explicações sobre sua morte, e a polícia desconfiou que teria sido motivada por drogas.
No dia em que Sarah morreu, Danielle postou mensagens no Facebook dizendo que "amava" a amiga e que estava "profundamente chocada" com o que aconteceu.
Já Danielle deixou uma carta de suicídio, em que citava a perda da amiga, Sarah, e contava a história de como foi abusada por Kevin Palmer.
A carta estava colocada sobre sua cama. OS funcionários do orfanato disseram que a garota se mostrava uma pessoa "sensível, inteligente, agradável e educada", e que nunca tinha falado sobre o abuso sofrido.
Mas Danielle tinha problemas em casa, e foi esse detalhe que a polícia divulgou agora, dois anos após sua morte, em 2013. Ela foi enviada ao orfanato após denúncias de maus-tratos e até de abuso sexual cometido pelo pai dela, com a cumplicidade da mãe. Stephen Mason, do serviço de proteção à criança no Reino Unido, chegou a dizer que Danielle teria sido explorada sexualmente pelo pai dela — o que a polícia ainda está investigando.
Antes do abuso cometido por Palmer, Danielle estava sob cuidados médicos e de psiquiatras. Ela tomava anti-depressivos. Conheceu o homem pela internet. Ele mentiu para ela. Disse que era estudante de Direito e que teria 19 anos. Eles se encontraram num parque à noite, onde o Palmer estuprou Danielle. O criminoso se declarou culpado e acabou pegando quatro anos e meio de cadeia.
Fonte - R7.com
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