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Greve de policiais entra no 2º dia com atendimento restrito em delegacias

Categoria pede equiparação salarial com a PF e nomeação de concursados. Só 70% do efetivo trabalha no DF, registrando crimes considerados graves.



A greve de policiais civis do Distrito Federal entra no segundo dia nesta quarta-feira (2) com atendimento restrito nas delegacias: apenas flagrantes e denúncias de crimes considerados graves – como homicídio e estupro – são registrados. Cartazes foram afixados nas mais de 30 unidades, informando a situação. Os estabelecimentos trabalham só com 70% do efetivo.

A categoria pede equiparação salarial com a Polícia Federal e convocação de 400 aprovados em concurso. A direção do órgão disse que encaminhou as reivindicações ao GDF, que está buscando meios legais de resolver o impasse.

Durante a madrugada, as delegacias da Asa Sul e do Núcleo Bandeirante estavam vazias. Os flagrantes são registrados apenas nas sete principais unidades: 1ª DP (Asa Sul), 5ª DP (Asa Norte), 13ª DP (Sobradinho), 20ª (Gama), 21ª (Taguatinga), 23ª (Ceilândia) e 27ª (Recanto das Emas).

A greve ocorre por tempo indeterminado. A categoria pede ainda que critérios para transferências internas dentro da própria carreira sejam melhor definidos. Em média, policiais civis em início de carreira recebem R$ 7,5 mil no DF.
“A categoria está muito insatisfeita. Nossa última reestruturação foi em 2006. Estamos prejuízo salarial de 50%”, afirmou o presidente do sindicato, Rodrigo Franco. “A crise pegou o governo federal, o Distrito Federal, mas os trabalhadores também.”

O GDF informou não ter como convocar os aprovados em concurso por ter extrapolado a Lei de Responsabilidade Fiscal. Dados da Polícia Civil apontam que a corporação tem um déficit de 47% no efetivo, que não seria resolvido nem com a convocação de todos os aprovados e a contratação do previsto nos certames em andamento.

A instituição conta atualmente com 4,7 mil membros, quando o estipulado em 2013 pela Presidência da República, que repassa verba à segurança pública do DF por meio do Fundo Constitucional, deveria ser 8.969 servidores. O número também é menor do que o preconizado por lei distrital de 1993, que determinava em 5.940 o número de servidores naquele ano para atender a população de então 1,6 milhão de habitantes.



Fonte - G1/DF

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